Contacto Indian Roadmaster Dark Horse

Sem pressa de chegar

Embora a Roadmaster não seja novidade, esta nova versão Dark Horse veio dar um toque mais especial ao carisma que a grande touring da Indian já detinha. Durante alguns anos foi detentora do título de “topo de gama” da marca da cabeça do índio, cabendo agora esse título à recém chegada Challenger. Mas no entanto, o construtor americano sabe como manter os fãs presos pelo “beicinho”. E querem outro cliché? Aqui vai: “menos é mais”.

É isso mesmo, esta versão Dark Horse, é mais discreta que a Roadmaster normal e isso joga a seu favor. Dark Horse para a Indian significa simplicidade e alma genuína, onde os “mates” e o negro ganham protagonismo.

Para viajar

Se a vossa pretensão não é viajar, podem parar de ler por aqui, pois este modelo, pode ter muitos mais encantos escondidos, mas a principal qualidade são mesmo as capacidades inatas para as distâncias de fundo.

Basta um breve olhar para ver que tudo gira em torno do conforto e comodidade dos passageiros, principalmente do condutor, que instalado confortavelmente na sua “poltrona” assume total controlo da Roadmaster.

Como já se referiu, a sigla Dark Horse remete-nos para uma moto mais simples, autêntica e genuína e acima de tudo mais discreta, pelo menos na cor preta, já que é difícil conseguir esse intento com esta vermelha…

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A silhueta é imponente, mas as linhas elegantes são capazes de nos transmitir maior confiança quando nos acercamos mais dela. A acessível atura do assento ao solo (673 mm) transmite confiança ao apoiarmos por completo ambos os pés no chão, mas com o depósito cheio, temos que contar com uns generosos 408 kg de peso! A verdade é que a rolar, o peso não chateia e até demonstra uma boa agilidade (dentro do segmento, naturalmente), com uma boa geometria de direcção e um robusto quadro em alumínio que transmite firmeza e segurança.

Com este peso não há margem para erros ou descuidos e o nossos próprio estilo de condução ganha novos costumes, como por exemplo, passamos a escolher melhor onde e como paramos, já que as manobras a baixa velocidade e quando parados são exigentes.

Pode ser pesada, mas uma vez em movimento sentimos grande conforto e segurança, mesmo nas curvas mais apertadas onde mostra grande à vontade. Como referimos, notámos a frente um pouco solta, quer a curvar como em recta nas velocidades mais elevadas. Ao contrário do que muita gente pensa, os ângulos de inclinação que atingimos são suficientes para curvar bem depressa se tocar com nada no solo, a verdade é que para rasparmos os pousa-pés no solo temos que a provocar bastante. O comportamento da frente requer hábito, mas à medida que vamos testando os limites, ganhamos confiança. De qualquer forma, o estilo de condução impõe-nos algum refreamento na condução e damos mais valor à tranquilidade do que propriamente toadas mais elevadas.

Novo motor de 116”

Com uns generosos 1890 cc, este novo motor oferece-nos uns tão ou mais generosos ainda 168 Nm de binário logo muito cedo, à passagem pelas 2800 rpm. Pintado de negro e com apontamentos cromados, não se limita a ser apenas um motor possante, mas parte integrante e fundamental da estética global da Roadmaster. O carácter do bloco é muito vincado e poderoso, com uma baixa poderosíssima, uma média para rolar e uma alta curta, uma vez que o limite máximo de rotação se fixa nas 6000 rpm.

É de facto em baixa que mais gozo nos dá rolar, a sentir o binário a cada aceleração, acompanhados por um timbre forte e grave que nos faz saltar de imediato um sorriso malandro. As recuperações levam o seu tempo, mas quer em baixas como em altas mostra-se muito pronto e determinado. A caixa de seis velocidades está bem escalonada
mas é algo rija.

A Indian Roadmaster Dark Horse conta com um vasto leque de equipamentos de série, mas também opcionais. Está disponível em duas cores: vermelho ou preto, com o preço de 31.990 €.

O teste da Indian Roadmaster Dark Horse encontra-se na edição Nº 1482 da Motojornal em https://fast-lane.pt/produto/motojornal-1482/

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Ficha Técnica