Texto: Domingos Janeiro Fotos: Triumph
Novidades importantes
À primeira vista, as alterações ou “upgrades” parecem ser poucos, e de facto, no que à aparência diz respeito, não estamos longe da realidade. Deixamos de ter duas versões na gama Thruxton a base e a R e passamos a ter disponível apenas a RS, uma versão melhorada da R, modelo que era o mais vendido entre a oferta Thruxton. Se aparentemente as alterações parecem escassas, um olhar mais atento é capaz de detectar profundas alterações, como por exemplo na travagem, que passa agora a estar a cargo das pinças radiais M50 da Brembo na frente. As ópticas em LED também foram revistas e a nova luz diurna apresenta um design moderno. As jantes mantêm as mesmas dimensões, bem como os pneus, mas estes passaram a ser os Metzeler Racetec RR, que nos transmitem muita confiança, mesmo com o chão molhado, como apanhamos durante toda a apresentação internacional, que decorreu no Algarve, com passagem obrigatória bela Serra do Caldeirão. Notável é também a cura de emagrecimento a que foi submetida, e que se traduzem em menos seis quilogramas no total e que na verdade fazem toda a diferença no comportamento dinâmico. Inalterado temos o conjunto de suspensões, que mantém a configuração da antiga versão R, a forquilha invertida Showa Big Piston de 43 mm na frente, com curso de 120 mm e totalmente ajustável e o duplo amortecedor traseiro da Öhlins, também ajustáveis e com 120 mm, mas agora com a cor negra. A geometria de condução mantém-se igual, com a mesma tendência desportiva que sempre teve.
