TEXTO VITOR MARTINS • FOTOS MOTOJORNAL
Na estrada
O motor é um monocilíndrico de 312 cc, de quatro válvulas com duas árvores de cames à cabeça, que debita 35 cv às 9500 rpm e 30 Nm às 7500 rpm. Está montado num quadro de berço em aço, para um peso total de 159 kg. O assento está a 830 mm do chão, e a posição de condução é bastante racional, com um guiador largo e alto q.b. .
Em andamento, o monocilíndrico mostra-se bastante linear, mas a caixa, especialmente as relações mais baixas são demasiado curtas, e rapidamente estamos em sexta velocidade. Por outro lado, o motor funciona bem dadas as baixas rotações e ao longo de todo regime de funcionamento, permitindo em muitas situações poupar passagens de caixa. Podemos rodar em sexta a partir dos 60 km/h, e acelerar daí até à velocidade de cruzeiro em auto-estrada.
Com um toque num botão no punho esquerdo podemos levantar o ecrã dianteiro para melhorar a protecção aerodinâmica. O ecrã tem apenas duas posições, com um toque levanta, com outro baixa. O bom nível de conforto da T310 é apenas afectado por umas suspensões um pouco secas que, ao mesmo tempo, proporcionam um bom comportamento dinâmico.
A T310 é uma moto relativamente leve e ágil, ideal para uma utilização urbana. A travagem está de acordo com as prestações da T310. A Zontes possui um modo Sport e um modo Eco, seleccionáveis através de um comando no punho direito, mas não notámos diferença na condução mudando de um para o outro.
No global a Zontes T310 é uma alternativa para aqueles que querem um pouco mais do que uma 125 cc sem torrarem as poupanças. Por 4495 € oferece algum equipamento inexistente no segmento, com um motor simpático e aspecto de moto maior. Agora só tem que ultrapassar o estigma do ‘made in China’.