O estado de alerta decretado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), devido aos riscos de incêndios, forçou ao cancelamento da Baja TT Vindimas do Alentejo que estava previsto realizar-se entre 6 a 8 de Setembro.
Inconformado por tal decisão das autoridades, o CPKA – Clube de Promoção de Karting e Automobilismo, referiu em comunicado que, “enquanto organizador da Baja TT Vindimas do Alentejo, vai processar o Estado.” E justifica que será pelos “prejuízos provocados pela interrupção da prova no passado sábado, não só à organização, mas igualmente aos pilotos, equipas, patrocinadores, parceiros, prestadores de serviços e todos os demais, que foram afetados.”
Segundo o CPKA, as autoridades proferiram um “despacho injustificável, em que o critério apenas proibiu a realização de provas de automobilismo em zonas de alerta laranja e não em zonas de alerta vermelho conforme aconteceu em Amarante e Baião, na Serra da Arrábida e na Serra do Caramulo.“
Na mesma nota, refere que “o Governo alterou o decreto de lei em causa na noite de sexta-feira, apenas e somente, para permitir a realização de fogos de artificio, ignorando as solicitações do presidente da Câmara Municipal de Beja, enquanto Comandante da Proteção Civil, bem como de outras entidades, para que a alteração do mesmo decreto de lei contemplasse também a autorização para continuidade da Baja TT Vindimas do Alentejo, um evento que se realizava apenas e somente em zonas rurais e com os meios adequados e obrigatórios para a prevenção e combate a incêndios, numa área onde não existe floresta e que a previsão sempre apontou para a descida das temperaturas, conforme aconteceu e onde inclusivamente choveu nos dias 8 e 9 de setembro.”
“O CPKA, vai pedir a todos os pilotos, equipas, patrocinadores, prestadores de serviços, que quantifiquem os seus prejuízos, para exigir ao Estado os milhares de euros de prejuízos causados“, concluiu o Clube de Promoção de Karting e Automobilismo
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