Os sete pilotos portugueses que estiveram em prova no Dakar 2022 chegaram todos à linha de meta desta 44ª edição com espírito de dever cumprido – uma missão suficientemente dificil de conquistar.
A encabeçar a lista lusa das melhores prestações na geral ficou o ‘enorme’ Joaquim Rodrigues que alcançou um 14º lugar da geral ao gastar mais + 01H 15′ 44” que Sam Sunderland – o vencedor esta edição do Dakar. Fechou assim no top 15, após contas feitas depois de hoje averbar um tempo de + 07′ 44” face ao vencedor da etapa, o chileno Pablo Quintanilla que completou a especial em 01H 40′ 00”.
Neste derradeiro troço cronómetrado, Rui Gonçalves foi o melhor português ao levar a sua Sherco ao final da tirada em + 05′ 20”. O piloto de Vidago terminou assim esta edição do Dakar na 24ª posição com um atraso de + 03H 13′ 25” para Sunderland. Gonçalves falhou os seus objetivos para este ano, que era fazer melhor que na sua edição de estreia, porém deixou muito boas indicações para o seu futuro na prova maior dos Ralis.
Outro nome em evidência no plano nacional foi António Maio que no somatório dos seus tempos ao longo dos 13 dias de competição garantiu a 21ª posição da geral, o que não deixa de ser um excelente resultado para o Capitão da GNR. Hoje, Maio parou o cronómetro da especial em 01H 49′ 20”, ou seja + 09′ 20”, valendo-lhe a 19ª posição na tabela de tempos desta sexta-feira.
Na classe Original by Motul, Mário Patrão foi sexto na etapa de hoje com um tempo de + 00H 10′ 23”. Nas contas finais da categoria, foi também sexto com + 04H 37′ 27” face ao tempo do lituano Arunas Gelazninkas que terminou este Dakar com o crono de 43H 11′ 06”. Patrão fecha este Rali de 2022 na 42ª posição da geral com um tempo + 09H 01′ 03” face Sunderland.
Na 69ª posição da geral terminou outro português, Alexandre Azinhais, que teve uma boa prestação nesta 44ª edição do Dakar. O piloto do Club Aventura Touareg completou este Rali em 53H 54′ 26”, ou seja + 15H 06′ 56” que o britânico da GASGAS. Na etapa de hoje, Azinhais conseguiu o 87º melhor tempo com +51′ 01′.
Outro nome luso que também demonstrou pertencer ao ‘clube dos rijos’ foi Arcélio Couto. Terminou este Rali 2022 na 80ª posição com um total de + 17H 04′ 34” face ao tempo do vencedor. Cumpriu a última especial de 164 km com um parcial de + 01H 03′ 20”, o que lhe valeu o 101º melhor tempo do dia.
Pedro Bianchi Prata foi mais um vencedor luso do deserto saudita ao completar este Dakar com um tempo de 64H 39′ 31”, ou seja mais + 25H 52′ 01′ que o registo de referência desta edição de 2022. Valeu-lhe a subida ao pódio com a sua moto em 105º lugar da geral. Hoje o português acelerou bem na especial, conseguindo um resultado menos sofrido que nos últimos dias. Fez + 50′ 22”, o que lhe valeu 86ª posição do dia.
A fechar as contas do ‘interesse nacional’, referência ainda para o homem da equipa Mario Patrão Motorsport, que correu com as cores de Moçambique, Paulo Oliveira. O piloto foi 116º colocado na tabela de tempos final , com + 47H 03′ 29”. Terminou hoje a etapa em 105º com um registo de + 01H 12′ 18.
A todos os que ‘ousaram’ começar e estiverem determinados a concluir este Dakar, a Motojornal dá as maiores felicitações. Parabéns aos sete mais um magníficos!
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