Com a pandemia mundial a afectar muito mais que apenas o calendário do campeonato, as equipas privadas de MotoGP e as estrutura de Moto2 e Moto3 vivem momentos de incerteza e grande dúvida económica na actualidade. Ao mesmo tempo que os contratos dos pilotos são renegociados, como acontece com outras disciplinas do desporto profissional, técnicos e funcionários das equipas privadas ou sem ligações a marcas vêm-se a contas com uma situação nunca antes vivida e acima de tudo inesperada.
Por isso, e com o acordo por parte da Federação Internacional de Motociclismo e o empenho total por parte dos accionistas da Bridgepoint Capital e CPP Investments, a Dorna Sports anunciou hoje que vai assegurar ajuda económica às equipas independentes de MotoGP e também ás formações de Moto2 e Moto3.
Através da IRTA as equipas independentes de MotoGP – Petronas Yamaha SRT, el LCR Honda Castrol, Pramac Racing, Reale Avintia Racing, Red Bull KTM Tech 3 y Aprilia Racing Team Gresini – vão receber ao longo dos meses de Abril, Maio e Junho, independentemente da actividade ser retomada ou não, ajuda financeira para que possam assegurar o bem estar económico da equipa e dos seus elementos, garantindo a sua subsistência para o futuro. Este apoio pode chegar aos 4,5 milhões de euros sendo que cada equipa irá receber 250.00 euros de apoio. A IRTA assegurou igualmente apoio financeiro às equipas de Moto2 e Moto3 sendo que num futuro próximo poderão ser tomadas mais medidas de apoio a estas duas categorias se tal fôr necessário. O apoio à equipas de Moto2 e Moto3 será de 25.000 euros por piloto.
A Dorna quer que no final desta crise o único vestígio da mesma seja apenas um calendário alterado.
