Texto: Vitor Martins • Fotos Marcas
O tamanho importa?
Podem ser pequenas em tamanho, mas são mais do que aptas para nos transportar de A a B sem preocupações – desde que não tenhamos que passar por todas as outras letras do alfabeto! Algumas podem ser demasiado compactas para quem tem pernas compridas, mas regra geral adaptam-se bem a qualquer estatura, e servem muito bem para pequenos trajectos urbanos, com a vantagem que gastam muito pouco combustível e terem um preço muito acessível.
Usam quase todas comprovados motores de tecnologia muito simples, refrigerados por ar, mas com injecção electrónica, mas muito robustos e duráveis, e quase todas possuem travões de disco e suspensões decentes. Para além do lado prático – mochila às costas com a toalha da praia ou com o computador portátil e os manuais da faculdade – têm um grande apelo para o lazer, em pequenas viagens de descoberta em ritmo tranquilo.
Falamos em curtos trajectos, porque não são o paradigma do conforto, mas conhecemos quem já tenha isso aos Picos da Europa e a Marrocos em motos destas, e se têm estado atentos à Motojornal, já devem saber que há um motociclista português preparado para arrancar para uma volta ao mundo numa Honda Monkey. Por isso, apesar do tamanho, o limite pode estar para lá do horizonte.
E, nesse caso, o tamanho não importa.