Ducati Panigale V2, ao detalhe

Com uma profunda reformulação, a Ducati Panigale V2 chega ao mercado com a mais evoluída geração do seu bicilíndrico, pleno de electrónica, 955 cc e 155 cv.

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A electrónica: manancial de controlos

A Ducati Panigale V2 conta com um moderno pacote eletrónico baseado na plataforma inercial de 6 eixos. Esta deteta instantaneamente os movimentos da moto nos ângulos verticais, longitudinais e laterais, para garantir sempre a melhor resposta de todos os seus sistemas de ajuda à condução. Estes são vários: ABS Cornering EVO, Engine Brake Control EVO (EBC), Ducati Traction Control EVO2(DTC), Ducati Wheelie Control EVO2(DWC) e Ducati Quick Shift up/down EVO2(DQS).
O sistema de ABS na Panigale V2 conta com a função ‘cornering’, que pode ser regulado em três diferentes níveis, para satisfazer plenamente as necessidades de todos os condutores, em pista ou na estrada. O nível 3 é recomendado para condução em estrada ou circunstâncias em que exista escassa aderência; assegurando uma travagem estável e segura e mantendo a elevação da roda traseira em permanente controlo durante desacelerações fortes. O nível 2 é recomendado para rodar em pista por parte de pilotos amadores; o sistema comanda a travagem dianteira e traseira, mantendo a função cornering mas desativando o controlo de elevação da roda para permitir uma travagem mais forte e desportiva. Selecionar o nível 2 ativa também a função ‘slide by brake’, que permite aos pilotos fazerem deslizar a moto à entrada das curvas. O nível 1 não é definição por defeito em nenhum dos Riding Modes. Disponibiliza a intervenção standard do ABS apenas na roda dianteira. Para maximizar a performance, tanto as funções cornering como anti-elevação são desativadas.

A actuação do Ducati Traction Control (DTC) EVO 2 deriva da Ducati Desmosedici GP18 e já é empregue na Panigale V4 R e V4 R SBK. Para além da interação com a Unidade de Medição Inercial (IMU) de 6 eixos e a intervenção adaptativa em função do derrapar da roda traseira e da inclinação, o software melhora significativamente o controlo da potência à saída das curvas.
Para além de controlar o avanço da ignição e a injeção, o DTC EVO 2 utiliza, em todas as situações que não requerem intervenção rápida, as válvulas do corpo de injeção para manter parâmetros de combustão ideais e assegurar uma resposta e controlo do motor mais fluidos. Pode ser regulado em 8 níveis diferentes, 6 para condições de piso seco, 2 para piso molhado.
O quick shift com função up/down desenvolvido para a Panigale V2, utiliza os dados do ângulo de inclinação para maximizar a estabilidade da moto ao passar de caixa em curva. Ao engrenar mudanças para cima ajusta o avanço da ignição e a injeção e tem uma função auto-blipper durante as reduções.
O sistema Engine Brake Control foi desenvolvido para ajudar os condutores a otimizar a estabilidade da moto em condições extremas de entrada em curva. O sistema EBC EVO da Panigale V2 monitoriza a posição da válvula dos corpos de injeção, mudança selecionada e desaceleração da cambota do Superquadro durante travagens agressivas, ajustando a abertura do acelerador para equilibrar as forças de binário aplicadas ao pneu traseiro e reduzir a força aplicada a este.

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