A Ducati retoma hoje de forma gradual a produção na sua fábrica de Borgo Panigale após luz verde do Governo italiana para a reabertura da “economia estratégica” para o país. Apesar de reconhecer um ano difícil, a marca considera que recomeçar é importante, pois possui muitas encomendas para a Streetfighter V4, para a Multistrada GT e para a Panigale V2.
Os funcionários chamados ao serviço serão o mínimo necessário para levar a cabo a produção e atividades de pesquisa, e devem cumprir com um rígido protocolo de segurança desenvolvido em conjunto com os sindicatos e sujeito a um acordo específico. As máscaras serão obrigatórias para todos, independentemente do distanciamento. Os restantes trabalhadores manter-se-ão em regime de teletrabalho, nomeadamente todos os recursos empregues áreas comercial, de marketing, IT, recursos humanos, finanças, compras e logística, que irão, assim, trabalhar remotamente.
Claudio Domenicali, CEO do emblema transalpino, sublinha que “é absolutamente essencial prestar uma grande atenção ao estrito cumprimento dos procedimentos de segurança: o vírus não desapareceu. O trabalho feito em conjunto com a Região da Emilia-Romagna tem sido importante. Será um ano extremamente difícil, mas recomeçar é apenas o início; temos muitas encomendas para a Streetfighter V4, para a Multistrada GT e para a Panigale V2. A moto é o veículo perfeito para a ‘fase dois’: sem problemas de estacionamento e com distanciamento garantido; segurança e diversão ao mesmo tempo”
Recorde-se que a Ducati suspendeu temporariamente a produção na sua unidade fabril de Bolonha na sexta-feira 13 de março, de forma a reorganizar turnos de produção. Depois disto foi emitido o decreto que suspendeu todas as atividades não essenciais e, assim, apesar da organização estar pronta, a produção não recomeçou. A melhoria gradual das condições sanitárias permitiu hoje que o Governo autorizasse o recomeço da produção a empresas consideradas estratégicas para a economia nacional, cuja atividade é principalmente dirigida à exportação e, para as quais, o prolongamento da suspensão arriscaria o país a perder quotas de mercado adicionais.
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