Numa recente entrevista a uma rádio espanhola o patrão da Dorna, Carmelo Ezpeleta, revelou quais os caminhos que estão a ser ponderados face a um regresso – mais ou menos distante e provável – do campeonato do mundo MotoGP ás pistas.
Parece ser cada vez mais evidente que a abertura que o mês de Maio vai trazer em alguns países poderá ajudar a começar a delinear uma estratégia que servirá para muitos campeonatos, obviamente com muita atenção ao desenrolar da ‘vida’ depois dessa abertura. Seguro parece ser o facto de que os GP’s podem mesmo ser realizados à ‘porta-fechada’ – algo que Assen não quer, por exemplo – e pode mesmo ser colocada em cima da ‘mesa’ a possibilidade de serem realizados GP’s em circuitos que não estão no calendário pois a Dorna pretente realizar o maior número possível de provas.
Perante esse cenário foi mesmo questionada a possibilidade de ter um GP no Circuito do Estoril, algo que Ezpeleta revelou de imediato ser impossível de se realizar porque o complexo nos arredores de Lisboa não tem contrato e não está sequer homologado para receber o campeonato do mundo. Mas ao invés do Estoril, o Autódromo Internacional do Algarve tem homologação maior na FIM – para as Superbike – o mesmo se passando com a homologação para receber o FIM CEV, tendo por isso um contrato com a Dorna, que não sendo MotoGP é um contrato, sabendo-se inclusivé que o AIA é o circuito de substituição caso algum falhe.
Nessa mesma entrevista Ezpeleta não falou de Portimão, talvez por falta de pergunta ou não querer mesmo falar de um dos circuitos que na lista dos espanhóis recebe em 2020 as SBK e o FIM CEV. A pandemia pode mesmo ser uma aliada de Paulo Pinheiro e do AIA e de um momento para o outro o mundial MotoGP ‘rumar’ ao sul de Portugal.