Fausto Mota, único português a terminar a edição 2018 do Rali Dakar, completou hoje a sua participação na 41ª edição desta grande maratona do todo-o-terreno com um excelente lugar no TOP 30 da classificação geral entre as motas, superando assim os resultados por si alcançados nas três anteriores participações. Aos comandos de uma Husqvarna Rally 450, o piloto do Tesla Tamega-Rally, foi sempre subindo na classificação geral ao longo das dez etapas, à exceção da quarta especial na qual se registou um problema mecânico que ainda assim não demoveu o piloto de completar mais um Rali Dakar, desta feita num excelente 29º lugar.
‘Consegui ficar nos trinta primeiros e assim o objectivo foi cumprido. Estou muito contente. Quero agradecer aos meus patrocinadores e à minha família por estarem comigo e por me ajudarem.’ salientou o piloto à chegada a Lima onde deu conta do infortúnio do seu companheiro David Megre. ‘Parei para ajudar o David. Estava um bocado maltratado, mas espero que não seja nada de grave e que recupere depressa.’
Fausto Mota aproveitou também para fazer um balanço da corrida ‘Foram dez dias da mais pura competição. 5000 quilómetros maioritariamente cumpridos nas exigentes dunas do Peru e mais de 45 horas em cima da mota. Foi um Dakar duro, ao qual já estamos habituados, mas correu tudo muito bem. Tive um problema mecânico e uma queda que nos condicionaram um pouco, mas fiz a minha melhor exibição no Dakar até ao momento e só poderia estar feliz com esse resultado. O meu obrigado a todos os que têm apostado em mim, me apoiaram e me acompanharam nesta aventura.’
O piloto do Marco de Canaveses que se estreou no Rallye Dakar há oito anos, em 2011, onde conquistou a 54º posição tem vindo sempre a melhorar a sua performance ao longo das várias edições, sendo esta a sua terceira participação consecutiva. Em 2017, terminou a prova rainha do todo-o-terreno no 49º lugar e em 2018 ocupou a 43ª posição. Este ano superou a sua última classificação em 14 posições.