A Honda prepara-se para comercializar uma versão híbrida da PCX 125. A scooter recentemente renovada deu origem a esta versão que usa o mesmo motor eSP de 125 cc a quatro tempos, mas com uma pequena ‘ajuda’ eléctrica.
Para já, a comercialização está prevista apenas para o Japão, a partir de 14 de Setembro, e a Honda espera comercializar 2000 unidades no primeiro ano. A Honda PCX Hybrid terá um preço de 430 000 iénes (cerca de 3300 €; a PCX ‘normal’ custa 342 000 iénes/2622 €). http://www.honda.co.jp/motor-lineup/
A Honda PCX 125 Hybrid é basicamente uma PCX como todas as outras; o que a torna diferente é a ajuda eléctrica que lhe é proporcionada em aceleração pelo ACG Starter, que não é mais do que um motor de arranque e um alternador juntos num único componente. Em determinadas condições serve de motor eléctrico auxiliar. Com a ajuda de uma bateria de iões de lítio e respectivo controlador electrónico da carga/descarga, ao acelerar o ACG Starter assiste o monocilíndrico durante 4 segundos. O nível de assistência eléctrica está dependente do curso do acelerador, da rotação do motor e do estado da bateria de iões de lítio. Em condições ideais providencia o binário máximo durante os primeiros três segundos e depois baixa no segundo seguinte.
Dois modos diferentes
A bateria de iões de lítio está colocada sob o assento, por cima da roda traseira. A bateria rouba cerca de cinco litros de capacidade ao espaço para o capacete. O espaço de arrumação sob o assento passa a ter 23 litros, em vez de 28.
A assistência eléctrica ao motor de combustão interna tem dois modos diferentes, escolhidos pelo condutor. O modo D destina-se uma condução confortável e economia de combustível. O modo S providencia uma assistência eléctrica mais vigorosa e uma condução desportiva. As informações sobre o sistema são disponibilizadas no painel de instrumentos.
Na PCX Hybrid o sistema de start&stop tem um accionamento ainda mais rápido assim que se toca no acelerador.
A Honda PCX Hybrid é a primeira scooter híbrida produzida em série. Poderá a solução híbrida ser uma alternativa de futuro nas duas rodas?