O mercado nacional voltou a mostrar um ligeiro crescimento em Setembro relativamente ao mesmo mês do ano passado. Em Setembro foram matriculadas 3025 motos, mais 1,7% do que em Setembro de 2019.
Mas no acumulado desde o início do ano, os números estão ainda em terreno negativo, com uma quebra de 5,3% relativamente aos primeiros nove meses de 2019. Foram matriculadas 24 046 unidades acima dos 50 cc até ao final de Setembro, contra as 25 393 no mesmo período do ano passado.
Apesar de ter descido 15% face aos números do ano passado, a Honda continua a liderar a venda de motociclos, com uma quota de mercado igual à soma das duas marcas seguintes Yamaha e Keeway.
Keeway e BMW registaram um ligeiro crescimento, que foi mais acentuado em algumas das marcas mais recentes no mercado, como UM ou Zontes.
Ciclomotores em baixa
Nos ciclomotores, a tendência continua a ser negativa, com o total de matrículas em nove meses a ficar abaixo das 1500 unidades, o que representa uma quebra de 12,5% face ao três primeiros trimestres do ano passado.
Quase igual ao ano passado
A categoria de 125 cc está quase em terreno positivo no que diz respeito aos valores acumulados desde o início do ano. Foram matriculadas 13 152 unidades desta categoria entre Janeiro e Setembro, contra as 13 413 do mesmo período do ano passado. Isto representa uma quebra de apenas 1,9% nos primeiros nove meses do ano.
Acima de 125 cc: Setembro positivo, acumulado ainda negativo
Nas motos ‘grandes’, acima dos 125 cc, embora o mês de Setembro tenha sido de novo positivo, o acumulado continua negativo. Foram matriculadas 1452 unidades em Setembro, contra as 1364 do mesmo mês do ano passado; isso representa um crescimento de 6,5%. Porém, total desde o início do ano ascende agora às 10 980 unidades, ou seja, menos 9,1% do que as 11 980 unidades do mesmo período de 2019.
Segmento de 125 cc na frente
Claramente as 125 cc continuam a ser o segmento mais popular em Portugal, com 51,5% do total das unidades matriculadas até ao final de Setembro, contra 42,7% das motos acima dos 125 cc. Os ciclomotores representam apenas 5,7% do veículos de duas rodas matriculados nos três primeiros trimestres do ano.