Texto Alberto Pires • Fotos Yamaha –
Moto Jornal – Estão na terceira e quarta posições no mundial (n.d.r: 2019), de que é que precisam para lutar pelos lugares acima?
Alex Lowes – Na travagem e em curva estamos muito bem, só precisamos de um bocadinho mais de aceleração à saída das curvas.
Michael van der Mark – Temos melhorado ao longo do ano, e vamos continuar. Relativamente ao ano passado estamos muito melhor.
A nova versão, vai conseguir ultrapassar essa limitação?
A.L. – As diferenças introduzidas na moto de estrada vão permitir uma evolução na de SBK, já demos um passo em frente, seguramente.
- v. d. M. – Também julgo que sim, vamos usufruir desse desenvolvimento, garantidamente.
Quando rodam na R1 de estrada, em que é que se assemelha com a de SBK?
- L. – As características do motor, linear, progressivo, com uma boa ligação entre o acelerador e o pneu traseiro.
- v. d. M. – São ambas muito fáceis de andar imediatamente depressa. É claro que o último segundo é sempre difícil.
O que é que vos impressionou mais nesta nova R1?
- L. – A electrónica, o controlo de tracção e o de escorregamento, é tudo muito consistente.
- v. d. M. – Há todo um conjunto de pequenas coisas, mas a mais evidente é a electrónica, nas passagens de caixa e na estabilidade que induz nas curvas rápidas.
Pediram-vos alguma contribuição para o seu desenvolvimento? O que sugeriram?
- L. – Sim, eu disse-lhes que precisávamos de um motor mais forte, já que o restante era muito bom.
- v. d. M. – Não participei diretamente, mas a Yamaha escuta com muita atenção todos os nossos comentários, e sabe o que precisamos.
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