Desde o início da epidemia do Coronavírus, a prioridade da Michelin foi “acompanhar os seus funcionários, e os das suas filiais, que pudessem estar expostos à COVID-19, e estar preparada caso a situação se degradasse” – conforme refere em nota remetida ontem à imprensa.
Mais refere no seu comunicado que no seio da empresa, “foram sendo tomadas toda uma série de medidas preventivas de forma progressiva, proibindo as deslocações e as visitas, e anulando as reuniões e formações, assim como outro tipo de medidas informativas e higiénicas. Na semana passada foi já decidido que todo o pessoal de Comercio, Tres Cantos, Illescas e Portugal que o pudesse fazer, que realizasse teletrabalho. Perante a evolução dos acontecimentos, e como medida preventiva para preservar a segurança e a saúde dos seus trabalhadores e das suas famílias, a Michelin decidiu interromper todas as atividades em Portugal e Espanha a partir de segunda-feira, 16 de março: as fábricas de Lasarte (Guipúzcoa), Vitoria (Álava), Aranda de Duero (Burgos) e Valladolid, e o centro de testes de Almeria.”
“Inicialmente, a duração da paragem, que será levada a cabo da melhor e mais rápida forma possível, terá como mínimo 8 dias. A data de reinício das atividades de fabrico será determinada em função do desenvolvimento dos acontecimentos. A direção da empresa estará em contato com os representantes dos trabalhadores para acordar a forma de implementar estas medidas, que também foram tomadas nas fábricas da Michelin de França e Itália. De igual modo, a direção da empresa está já a informar as autoridades,” concluiu o fabricante francês.