MotoGP 2022 – A reação de Miguel Oliveira ao Grande Prémio de Itália

Piloto português explica o que aconteceu no Grande Prémio de Itália e o que já respondeu à KTM sobre a Tech3. Aqui fica a reação de Miguel Oliveira.

Foi mais um fim de semana que terminou de forma positiva para Miguel Oliveira (Red Bull KTM Factory), tendo em conta o que tem acontecido nos últimos Grandes Prémios. No GP de Itália o piloto português fechou a corrida com o 9º lugar em Mugello, uma corrida em que até teria conseguido subir mais algumas posições não fosse sofrer de um “drop” de performance acentuada do pneu traseiro Michelin.

Miguel Oliveira em reação oficial ao resultado do Grande Prémio de Itália refere que “Foi uma boa corrida e conseguimos ser competitivos. Senti uma perda grande da aderência na traseira, mais do que eu esperava, e isso afetou o meu ritmo. Penso que poderia ter conseguido terminar mais próximo do grupo à frente”, referindo-se ao momento em que depois de ascender na classificação da corrida de MotoGP, o piloto português foi obrigado a deixar escapar o seu companheiro de equipa Brad Binder, o sul-africano que eventualmente conseguiu chegar-se ao grupo que discutia o “top 5”.

“Perdi demasiada aderência no extremo do pneu, e não consegui fazer a moto curvar, depois usei muito o pneu da frente”, continuou a explicar Miguel Oliveira.

Mas nem tudo foi menos positivo. Por exemplo o pacote aerodinâmico parece estar a seguir um caminho mais positivo em comparação com o que a KTM tinha: “Parece que o pacote aerodinâmico nos está a ajudar um pouco. Basicamente o pacote que tínhamos (com os “side pods”) forçou-nos a seguir um caminho em termos de afinações a que não estávamos habituados. Tinha vantagens e desvantagens, mas basicamente afetava a forma como curvamos. Sem os side pods regressámos à afinação mais normal, por isso conseguimos curvar mais depressa. Mas o curvar continua a ser a nossa grande fraqueza”.

Miguel OliveiraMas o piloto português, apesar de sentir que poderia ter feito melhor resultado em Mugello, mostra-se satisfeito com a corrida italiana: “De qualquer forma, conseguimos um resultado de top 10, e foi importante para mim e para a equipa depois de não pontuar em Le Mans”, e refere ainda que “Vou para Barcelona motivado e com vontade de fazer melhor”.

O Grande Prémio da Catalunha, que se disputa já no próximo fim de semana no circuito de Montmeló, será o regresso a um palco de boas memórias para Miguel Oliveira. O traçado catalão é do agrado do piloto português, onde inclusivamente conquistou uma fantástica vitória em MotoGP no ano passado depois de uma batalha intensa com Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha).

Porém, e depois de dias de competição muito intensos, quer em pista quer fora dela devido às negociações de novos contratos em MotoGP, Miguel Oliveira não deixou o circuito de Mugello sem também voltar a falar da proposta que a KTM lhe fez, em que propõe que continue com a marca austríaca, mas regressando às fileiras da equipa satélite Tech3.

Em declarações à Sport TV, Miguel Oliveira confirma que “A proposta que a KTM fez para ficar na Tech3 não a aceitei, porque acredito que mereço muito mais do que isso. Mereço estar num lugar mais acima. Comuniquei que se não estivessem disponíveis para manter o lugar que tenho neste momento na equipa oficial, iria encontrar outra solução. E é isso que estamos a fazer”.

E quando teremos novidades sobre o futuro de Miguel Oliveira em MotoGP?

“Para já não há nada para anunciar. Esperamos efetivar algo mais concreto nas próximas semanas”, diz o piloto de Almada.

Fique atento a www.motojornal.pt pois iremos continuar a acompanhar toda a evolução da situação contratual de Miguel Oliveira em MotoGP. A não perder!