MotoGP 2022 – A reação de Miguel Oliveira ao primeiro dia do GP de Valência

O piloto português termina o primeiro dia do GP de Valência com o 6º tempo. Eis a reação de Miguel Oliveira.

No fim de semana recheado de grandes emoções, pois está a realizar aquele que será o derradeiro GP inserido na família KTM, Miguel Oliveira arranca com o 6º melhor tempo após cumpridos os dois primeiros treinos livres de MotoGP no circuito Ricardo Tormo.

Neste Grande Prémio de Valência muita coisa está em discussão. Enquanto a generalidade dos fãs da categoria rainha quer saber quem será o novo campeão – Francesco Bagnaia ou Fabio Quartararo –, para os fãs portugueses existe o interesse adicional de perceber se neste último GP da temporada 2022 de MotoGP, Miguel Oliveira consegue ascender mais um pouco na classificação.

O objetivo do piloto português está centrado em subir a 8º no campeonato, posição ocupada por Alex Rins (Suzuki Ecstar), com o piloto espanhol a ter uma vantagem de dez pontos sobre o português da Red Bull KTM Factory.

Miguel OliveiraDepois de finalizados os dois primeiros treinos livres, Miguel Oliveira, em declarações concedidas à Sport TV, refere mostra-se contente com o que aconteceu no primeiro dia de ação no traçado valenciano, mas destaca também que nem tudo correu bem com os pneus slick Michelin:

“Foi um dia positivo, tivemos boas sessões. Tanto de manhã, como à tarde, conseguimos ser bastante consistentes nos nossos tempos por volta, também consistentes na posição, o que é importante. Há ainda alguns ajustes por fazer, não me sinto confortável nas curvas para a direita, com o pneu bicomposto à frente, falta-me alguma estabilidade no composto mais macio à direita, e isso impede-me de fazer mais velocidade em curva. Mas estou contente, é sempre bom começar bem o fim de semana. Amanhã de manhã vai estar um pouco mais de frio, à partida não vamos poder usar o composto dianteiro duro, que nos é um pouco mais favorável. Mas iremos fazer o ajuste possível para que, com o médio ou o macio à frente, consigamos ser igualmente rápidos”, começa por destacar Miguel Oliveira.

Num fim de semana importante, e que antecede a estreia na RNF Aprilia no teste de MotoGP que se realizará na terça-feira, o piloto português conta ainda com a presença da sua família no circuito Ricardo Tormo.

Um importante reforço, até nos momentos fora da pista, como o próprio piloto faz questão de destacar: “A minha filha ainda é muito pequenina para perceber o que se está a passar, mas para mim é muito bom chegar aos momentos mortos do dia e vê-la, estar um bocadinho com ela. Hoje estive a ajudar a mãe a dar-lhe o almoço, depois a limpá-la, é um momento de desconexão importante que ajuda a desligar um pouco do dia, e torna as coisas mais leves dentro da particularidade de ser a última corrida”.

E esta é, precisamente, a última corrida com a KTM. Como é que está o espírito da equipa austríaca e dos técnicos que têm trabalhado com Miguel Oliveira?

“Toda a gente focada, os mecânicos já com alguma nostalgia, o sorriso mais baixo, mas é natural. Estive dois anos, onde fizemos uma ligação bastante profunda, sobretudo pelos resultados que obtivemos. Os chefes, tanto o Pit Beirer, como o senhor Hubert Trunkenpolz e o Stefan Pierer estavam aqui antes da sessão, viram-me, e todos abraçaram-me, já com alguma nostalgia, e um bocado com aquela sensação de ‘Epá… não dá para voltar para trás?!’. É o que é, e continuarei focado no fim de semana e o futuro vem segunda-feira”, disse o Miguel Oliveira nesta reação ao que aconteceu no primeiro dia do Grande Prémio de Valência.

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