Hoje deveríamos estar a preparar-nos para as primeiras sessões de treinos livres do Grande Prémio da Argentina. Porém, problemas de logística impedem a normal realização dos treinos de sexta-feira 1 de abril, e já temos novos horários para a terceira corrida de MotoGP 2022. E se em pista não há ainda ação, então este é o momento perfeito para Miguel Oliveira reviver a vitória em Mandalika e antever o que pode fazer em Termas de Rio Hondo.
Depois da corrida no Qatar se ter saldado por zero pontos e algumas dificuldades, Miguel Oliveira e a sua RC16 da Red Bull KTM Factory estiveram em grande plano no Grande Prémio da Indonésia.
O piloto português acredita que este pode ter sido um momento de “viragem” na sua sorte em MotoGP, e que a vitória em Mandalika até podia ter acontecido com piso seco pois estava competitivo:
“Claro que Mandalika marcou um passo importante nos nossos resultados. Há muito tempo que já não marcava tantos pontos, especialmente na segunda metade da temporada no ano passado. Foi (a vitória) obtida em condições complicadas, fomos rápidos tanto em seco como em molhado, estávamos competitivos. Senti que também em seco poderíamos lutar pelo pódio, mas isso agora é uma pergunta sem resposta. Claro que queremos aproveitar essa motivação que essa vitória nos deu para começar a trabalhar aqui e sermos competitivos”, começa por analisar Miguel Oliveira em declarações que marcam o início do Grande Prémio da Argentina.
E o que podemos esperar este fim de semana em Termas de Rio Hondo? Miguel Oliveira acredita que podemos voltar a ver o melhor do conjunto piloto português e moto austríaca:
“O fim de semana pode correr muito bem. A moto em 2019 não era a melhor versão, nem sequer próximo disso, da moto que temos agora e fomos competitivos no meio do pelotão, o que foi bom naquele momento. Neste momento penso que podemos ter como objetivo lutar por posições mais acima, não existe nenhum razão para pensarmos que não podemos ser competitivos”.
Se ao nível da qualificação já vimos um Miguel Oliveira mais agressivo no GP anterior, será necessário agora dar o passo seguinte: consistência. E o piloto português mostra-se consciente dos altos e baixos:
“Altos e baixos é como a minha temporada começou, com um zero e uma vitória. Não é na realidade aquilo que tenho como objetivo. Mas uma vitória é uma vitória, e eu aceito isso em qualquer dia! Penso que começa tudo com as qualificações, comecei o GP em Mandalika com o objetivo de me qualificar melhor, por isso vou começar o GP da Argentina com a mesma mentalidade. Precisamos de ser melhores nas qualificações, eu preciso de ser melhor na qualificação. Esse é o meu principal objetivo”, conclui Miguel Oliveira em antevisão ao terceiro Grande Prémio de 2022.
Fique atento a www.motojornal.pt pois iremos acompanhar toda a evolução e acontecimentos do Grande Prémio da Argentina 2022. A não perder!
