Arrancou hoje a nona ronda do Mundial de Velocidade, e os pilotos de MotoGP já tiveram a oportunidade de cumprir a primeira sessão de treinos livres a contar para o Grande Prémio da Catalunha. Com boas condições climatéricas e o sol a aparecer em força no circuito Barcelona-Catalunha, os pilotos da categoria rainha, incluindo Miguel Oliveira, tiveram então o primeiro contacto com o traçado catalão neste arranque de fim de semana.
Quanto a Miguel Oliveira (Red Bull KTM Factory), o piloto português decidiu competir com o pacote aerodinâmico atualizado, e que lhe deu melhores sensações no GP anterior em Itália. Optou por montar pneus slick Michelin de composto médio e duro na sua KTM RC16 #88, e desde os primeiros momentos da TL1 que esteve confortável nos lugares dentro do “top 10”.
Com um início de Grande Prémio da Catalunha previsivelmente a preparar o ataque ao cronómetro na segunda sessão de treinos de hoje, Miguel Oliveira rodou em 1m40.901s, o que lhe permitiu garantir o 8º lugar na tabela de tempos. Ficou a cerca de oito décimas de diferença do topo da tabela de tempos.
Recordamos que em 2021 foi Miguel Oliveira que venceu esta corrida espanhola, pelo que o português é um dos pilotos claramente a ter em conta para obter um bom resultado.
A passagem direta à qualificação 2 será um primeiro passo para garantir esse bom resultado em corrida no próximo domingo, e veremos se na tarde desta sexta-feira Miguel Oliveira consegue continuar dentro dos lugares de acesso provisório à Q2.
Esta primeira sessão de treinos do Grande Prémio da Catalunha foi bastante renhida em termos de diferenças de tempos. Olhando para os resultados oficiais da TL1, verificamos que nada menos do que 12 pilotos conseguiram ficar a menos de um segundo do mais veloz em pista. Por outro lado, a escolha de pneus foi bastante diversificada, variando entre os três compostos: macio, médio e duro.
E o mais rápido deste primeiro treino livre foi mesmo Alex Rins (Suzuki Ecstar).
O piloto espanhol, depois de dois Grandes Prémios com zero pontos somados e muitas dificuldades, curiosamente depois de se saber que a marca japonesa vai terminar o seu projeto de MotoGP no final de 2022, o que está a estragar a harmonia dentro da equipa, algo que Rins e Joan Mir já admitiram, rodou em 1m40.101s.
O registo de Alex Rins está ainda longe do recorde do circuito catalão. Mas esta foi apenas a primeira sessão em pista, pelo que existe espaço para melhorias significativas em termos de voltas rápidas.
Na segunda posição da tabela de tempos encontramos um rejuvenescido Maverick Viñales (Aprilia Racing). Ao longo da temporada o piloto espanhol tem vindo a obter, aqui e ali, resultados positivos, e aos comandos de uma Aprilia RS-GP mais adaptada ao seu estilo estará mais confortável para pilotar ao seu estilo.
O segundo tempo neste início de Grande Prémio da Catalunha com uma volta em 1m40.296s será um bom indicador, até porque “Top Gun” Viñales consegue mesmo ser mais rápido do que Aleix Espargaró, o compatriota e companheiro de equipa que tem levado a Aprilia aos melhores resultados em MotoGP. O mais velho dos irmãos Espargaró foi 4º, na frente, precisamente, do seu irmão Pol Espargaró (Repsol Honda), eles que competem bem perto de casa sendo naturais de Granollers.
E se Maverick Viñales surpreendeu ao estar tão acima na tabela de tempos, o mesmo podemos dizer de Franco Morbidelli (Monster Energy Yamaha).
O italiano tem estado muito apagado desde o início da temporada de MotoGP, ele que foi vice-campeão em 2020 então na equipa satélite Petronas SRT Yamaha. Morbidelli ocupa a terceira posição na tabela de tempos após a primeira sessão de treinos livres do GP da Catalunha com a sua melhor volta a ser 1m40.695s.
Nesta primeira sessão em pista no traçado catalão destaque para a ausência de vários pilotos que habitualmente encontramos a discutir as vitórias e melhores posições. O único que conseguiu entrar no topo da tabela foi mesmo o segundo classificado do campeonato Aleix Espargaró.
Enea Bastianini (Gresini Racing) não foi além do 10º tempo, com Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha) – relembramos que o francês já renovou com a equipa até 2024 – a ser o 13º e Francesco Bagnaia (Ducati Lenovo Team) a ficar na posição seguinte.
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