MotoGP 2022 – Ducati confirma Bastianini na equipa de fábrica

Enea Bastianini será o novo piloto da Ducati Lenovo Team em MotoGP. O italiano bateu a concorrência do espanhol Jorge Martin.

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A Ducati Lenovo Team tinha pela frente uma decisão complicada para escolher o segundo piloto da equipa de fábrica em MotoGP. Enea Bastianini ou Jorge Martin estavam em disputa acesa por esse lugar ao lado de Francesco Bagnaia. E a decisão da Ducati Corse acabou por ditar que será o três vezes vencedor de corridas na categoria rainha e atual piloto da Gresini Racing a subir na hierarquia.

Assim, a partir da temporada 2023, Enea Bastianini vestirá totalmente de vermelho, ocupando o lugar que ainda é de Jack Miller, o australiano que está a caminho da Red Bull KTM Factory.

Num ano que está a ser particularmente bem conseguido em termos de resultados, o italiano de 24 anos prepara-se para dar mais um passo em frente na sua carreira. Enea Bastianini, a cumprir o seu segundo ano em MotoGP, será piloto de fábrica e terá então à sua disposição uma Desmosedici mais competitiva.

bastianiniAtualmente na equipa Gresini Racing, “Bestia” está aos comandos de uma Desmosedici GP21, ou seja, um protótipo do ano passado, mas com algumas melhorias. Mas nem isso tem impedido o jovem italiano de brilhar, alcançando três vitórias.

“Estou feliz por poder vestir as cores da equipa oficial da Ducati no próximo ano. Era o meu sonho e agora realidade. Também quero agradecer à Nadia e à Gresini pelo grande apoio que me deram nesta temporada juntos. Tentarei terminar a temporada 2022 da melhor forma possível antes de enfrentar a minha nova aventura como piloto de fábrica da Ducati”, afirma Enea Bastianini.

Se para o lugar de Bastianini na Gresini Racing já sabíamos que o piloto escolhido foi Alex Márquez, ficamos agora também a saber, oficialmente, que Jorge Martin, gorada a transferência para a Ducati Lenovo Team, vai permanecer na Pramac Ducati.

A equipa já confirmou a sua permanência por mais um ano, e mantendo também Johann Zarco na equipa satélite da Ducati.

Por outro lado, a Ducati Corse garantiu a Martin, que tem revelado rapidez em pista, mas bastante inconstante em resultados, que terá o mesmo nível de apoio de Enea Bastianini. Isto significa que a marca italiana pretende manter o campeão do mundo de Moto3 debaixo da sua alçada direta.

Disponibilizar à equipa técnica de Jorge Martin na Pramac uma moto de fábrica e ainda o apoio total da Ducati Corse, será uma forma de tentar que o espanhol se sinta querido pela casa de Borgo Panigale. Um dado importante tendo em conta o futuro e o potencial de Martin em MotoGP.

Desta forma, e salvo alguma surpresa na equipa Mooney VR46, a Ducati conseguiu desde já “fechar” o seu plantel de pilotos que continuarão a colocar nada menos do que oito Desmosedici em pista na temporada 2023 de MotoGP, sendo a Ducati a marca mais representada.