MotoGP 2022 França – A antevisão de Miguel Oliveira

O piloto português acredita que o Grande Prémio de França pode correr bem, mas recusa grandes entusiasmos. Aqui fica a antevisão de Miguel Oliveira.

Estamos a poucas horas do início do Grande Prémio de França 2022, uma temporada que tem sido de altos e baixos para Miguel Oliveira (Red Bull KTM Factory).

Num momento em que o paddock de MotoGP fervilha com situações como a questão da pressão dos pneus Michelin ou a decisão da Suzuki em abandonar a competição, o piloto português mostra-se tranquilo em relação ao seu futuro e faz uma antevisão ao que se pode esperar no circuito de Le Mans.

Para Miguel Oliveira, que tem como melhor resultado no traçado francês o 6º lugar na categoria rainha na corrida aqui disputada em 2020, parece ser dado adquirido que “Le Mans é uma pista boa para a RC16. Nos últimos anos temos tido altos e baixos em França devido às condições meteorológicas, mas mostrámos sempre que conseguimos ser velozes, o que é bom”, referindo ainda que “Não quero falar muito ou ficar demasiado entusiasmado, mas deve correr bem”.

Miguel OliveiraNum fim de semana em França onde as condições climatéricas podem alterar significativamente o resultado da corrida de MotoGP, Miguel Oliveira mostra-se consciente que essa imprevisibilidade pode condicionar os resultados, mas ainda assim garante que “Estaremos preparados para nos adaptarmos rapidamente a qualquer condição. Do ponto de vista técnico da mota, a base do ano passado era uma boa base, é daí que vamos começar, e perceber qual é o potencial da KTM neste circuito”.

À partida para aquela que será a sétima ronda da temporada MotoGP 2022, Miguel Oliveira, que se encontra em 10º na classificação de pilotos com 43 pontos, não foge de algumas das questões mais relevantes do paddock e também do seu futuro.

O piloto português da Red Bull KTM Factory avança que mais novidades relativas ao seu futuro na categoria rainha serão conhecidas até final de maio ou início de junho, sendo que a decisão da Suzuki em abandonar o MotoGP, apesar de surpreendente, não altera a sua situação ao nível de contrato ou negociações.

Miguel OliveiraTranquilo em relação ao seu futuro, Miguel Oliveira também faz questão de esclarecer que a polémica em torno das pressões “ilegais” dos pneus Michelin é algo mais parecido com uma “tempestade num copo de água”.

Para o português, “Essa questão do legal ou não legal é muito vaga, até porque aquilo que temos da Michelin é uma recomendação de pressão mínima e não uma regra específica que proíbe a utilização de pressões abaixo daquele valor”, notando ainda que o pneu dianteiro da Michelin é bastante sensível.

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