A condição física de Marc Márquez é um dos grandes pontos de interesse de MotoGP 2022. O piloto espanhol, oito vezes campeão do mundo, voltou a sofrer problemas de diplopia em resultado da queda que sofreu em Mandalika. O piloto da Repsol Honda não só falhou o GP da Indonésia como também o da Argentina. Mas a sua participação no Grande Prémio das Américas é muito provável!
Esta recuperação que não deixa de acontecer em tempo reduzido tendo em conta os episódios de diplopia anteriores, foi confirmada com uma consulta com o oftalmologista que tem acompanhado Márquez, o Dr. Bernat Sánchez Dalmau.
Do ponto de vista oftalmológico, o espanhol da Repsol Honda tem o OK para competir em MotoGP. E as constantes publicações de fotografias da sua recuperação nas redes sociais deixam boas indicações.
A publicação mais recente mostra Marc Márquez sentado numa Honda CBR 600 RR à saída da box no circuito de Alcarrás, Espanha. Terá sido a primeira vez que o piloto de Cervera pilotou uma moto após a queda em Mandalika, numa sessão de testes com uma moto menos potente, mas que permitiu perceber que Marc Márquez está com capacidade visual que lhe permite competir ao mais alto nível em MotoGP.
Neste sentido, Marc Márquez tem viagem marcada para Austin, Texas, onde se juntará aos restantes elementos da Repsol Honda no Circuito das Américas.
Terá, naturalmente, de passar por um exame final sob o olhar atento da equipa médica que decide a aptidão dos pilotos que competem nas diferentes categorias do Mundial de Velocidade. Será esse o passo final antes de voltar a competir na categoria rainha, dois Grandes Prémios depois da lesão.
A Repsol Honda não sabe ainda se pode voltar a ver o #93 em pista no próximo fim de semana. Por essa razão, no COTA estará também o alemão Stefan Bradl, que se mantém de sobreaviso para a possibilidade de ter de competir no Grande Prémio das Américas. Mas essa possibilidade parece ser cada vez mais reduzida a cada dia que passa.
Para Marc Márquez, e a confirmar-se o regresso tão rápido tendo em conta a lesão complicada que sofreu na vista, significa que o espanhol perde apenas dois Grandes Prémios. Se existisse um único piloto a dominar as corridas e a obter pontuação máxima tanto na Indonésia como na Argentina, isso seria problemático para Márquez.
Porém, como temos visto, a competitividade em pista está talvez no ponto mais alto que vimos nos últimos anos, talvez até na última década, com pilotos diferentes a vencer e outros também a ocuparem os lugares do pódio.
Mesmo tendo faltado a duas corridas, Marc Márquez chega ao Grande Prémio das Américas com 11 pontos na sua conta pessoal, frente aos 45 pontos do atual líder Aleix Espargaró (Aprilia Racing). Isto significa que os dois espanhóis estão separados por 34 pontos.
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