MotoGP 2022 – Miguel Oliveira faz antevisão do GP de Aragão

O piloto português aborda o GP de Aragão e também a ronda asiática e relação com a KTM. Aqui ficam as palavras de Miguel Oliveira.

Miguel Oliveira

Estamos a poucas horas do início do Grande Prémio de Aragão. O circuito Motorland Aragón deverá ter bancadas bem compostas de fãs, que certamente esperam ver grandes corridas em todas as categorias do Mundial de Velocidade, e mais precisamente em MotoGP, onde Miguel Oliveira (Red Bull KTM Factory) será mais uma vez um dos pilotos em destaque.

E antes de começar a trabalhar com a sua equipa na afinação da KTM RC16 no primeiro treino livre – clique aqui para ver os horários completos do fim de semana –, Miguel Oliveira revelou algumas sensações numa antevisão ao Grande Prémio de Aragão.

“Nos testes consegui ser bastante rápido, e dentro das peças que temos encontrei algum setting um pouco mais competitivo em Misano. Mas Aragão sempre foi uma pista onde de um ano para o outro perdemos sempre um bocadinho mais aderência, e é sempre um desafio chegar aqui e colocar a moto preparada para ir rápido, mas eu acredito que este ano, já com toda a experiência que temos de anos anteriores, eu vou poder chegar aqui a Aragão com possibilidades de fazer uma corrida bastante competitiva. Em relação aquilo que podemos ambicionar deixo tudo em aberto para disputar posições de topo. Assim que começarmos na sexta-feira será logo a trabalhar em direção a esses lugares”, começa por referir Miguel Oliveira.

Miguel OliveiraContinuando na sua antevisão ao GP de Aragão, o piloto português mostra-se bastante atento às condições climatéricas que vai encontrar ao longo dos três dias no circuito Motorland Aragón.

Miguel Oliveira refere que “Em relação à temperatura vai estar bastante normal com aquilo que Aragão nos tem habituado ao longo dos anos. Talvez o único fator a ter de ser levado em conta mais seriamente será o vento, que vai estar um pouco mais forte durante as manhãs e até ao meio-dia. E, portanto, é adaptar de acordo com essas condições. Aragão é um circuito onde passamos muito tempo inclinados com a moto, onde temos curvas de entrada bastante rápida e, portanto, temos de encontrar um bom compromisso”.

E como é que reagiu a Red Bull KTM Factory à confirmação de que a partir de 2023 não vão contar com a presença de Miguel Oliveira na box?

“Desde início que todos mostraram estar tristes e felizes ao mesmo tempo. Tristes por eu sair do projeto, mas felizes pela decisão que eu tomei para o futuro. Obviamente que fazem todos muita força para que o futuro me corra bem, e isso é excelente, porque a relação é muito boa e foi construída ao longo dos anos, muito sólida e muito boa com toda a gente na equipa, e isso é muito gratificante. Agora para este ano o objetivo é claro, queremos disputar as posições dentro do top 10 do campeonato, estamos próximos. E agora teremos três corridas seguidas que poderemos dar aqui uma boa força nos pontos”.

E depois de muitos meses a trabalhar na Europa, o paddock de MotoGP, e Miguel Oliveira, claro, viajam para o “outro lado” do planeta para cumprir a denominada ronda asiática do calendário. Em relação a essas corridas, o piloto português mostra-se confiante em boas prestações:

“Sim, são três corridas duras fisicamente. Depois de Aragão temos uma viagem super longa até ao Japão onde vamos disputar a corrida de Motegi e depois vamos viajar de novo algumas horas para a Tailândia onde vai ser um desgaste acumulado, o terceiro fim de semana, com todo o calor e humidade”.

E a família é importante nesta fase da temporada e mais especificamente no GP de Aragão?

“Sim, ter aqui o apoio extra da família é sempre bom. É a oportunidade mais simpática a nível de logística para que as meninas venham acompanhar a corrida do papá”, conclui Miguel Oliveira.

Fique atento a www.motojornal.pt pois iremos acompanhar de perto tudo o que acontece durante o Grande Prémio de Aragão. A não perder!