MotoGP 2022 Tailândia – A reação de Miguel Oliveira à qualificação

O piloto da Red Bull KTM Factory parte de 11º para o Grande Prémio da Tailândia. Esta é a reação de Miguel Oliveira à qualificação.

Miguel Oliveira

Depois de um dia em que conseguiu, mais uma vez, assegurar que ia discutir as melhores posições da grelha de partida de MotoGP a contar para o Grande Prémio da Tailândia, passando à Qualificação 2 da categoria rainha no circuito de Chang International, Miguel Oliveira (Red Bull KTM Factory) fechou a qualificação garantindo o 11º tempo.

Um resultado que ficou abaixo das expectativas do próprio piloto português da KTM, que depois de batalhar através da Q1, adotou uma estratégia que, depois de terminada a ação em pista e analisados os resultados, poderia ter sido diferente para lhe permitir alcançar um melhor resultado.

Miguel OliveiraNuma corrida que promete mais uma vez ser bastante difícil, ainda mais tendo em conta a elevada temperatura que se faz sentir durante este Grande Prémio da Tailândia, Miguel Oliveira já reagiu ao que aconteceu na qualificação de MotoGP, e deixa as suas expectativas para o que pode vir a alcançar na corrida deste domingo:

“Nós sabemos que é sempre difícil voltar para a Q2 e fazer uma boa performance. No final optámos por uma estratégia de salvar um pouco de energia e sairmos apenas com uma chance na Q2. Faltou talvez aquela primeira saída para preparar as referências da volta rápida. Já houve qualificações piores, já houve qualificações melhores. No final do dia estou contente com o facto de ter sido competitivo na Q1, que é sempre super difícil. E ir à Q2 com um bom tempo é bastante satisfatório. Amanhã a corrida vai ser dura para todos, super longa, o nosso ritmo é bastante bom, por isso acho que conseguimos ter uma boa chance de podermos chegar um pouco mais acima”, refere Miguel Oliveira analisando o que aconteceu hoje e já em jeito de previsão da corrida de MotoGP.

Nesta qualificação a estratégia adotada para a Q2 foi também um ponto em destaque. E em relação a isso o piloto português não esconde que alguma coisa podia ter sido feita de forma diferente:

“Na Q2 quis guardar alguma energia para a última saída, e olhando em perspetiva, talvez pudesse sair com pneus usados para definir as referências para a volta rápida. A partir daí as coisas são como são. Estou feliz com a performance. A posição na grelha de partida não é nada de especial, mas penso que podemos fazer uma boa corrida e ir para a frente, e sem ficar desidratado!”.

Por outro lado, a equipa Red Bull KTM Factory realizou uma série de alterações à afinação da RC16 do piloto luso. Em relação a essas opções, Miguel Oliveira refere que “Sim, foram pequenas alterações, sobretudo na eletrónica em que conseguimos encontrar ali alguma coisa, na performance na saída da última curva que era o que mais nos fazia falta ontem. Por isso essas modificações acabaram por nos levar a um bom tempo, e o ritmo também parece ser bastante interessante. No TL4 eu e o Bagnaia fomos os únicos que andámos com o pneu médio traseiro mais usado, e os tempos não são muito diferentes, por isso penso que temos um bom potencial para amanhã”.

E qual seria um bom resultado?

“Vamos ver, nós temos de analisar durante a corrida o que podemos fazer. Penso que a corrida será feita, grande parte dela, em grupo. Acho que a posição na pista vai ser super importante, especialmente nas primeiras voltas. Por isso, novamente um bom arranque e uma boa primeira volta vai ser essencial para o resultado desta corrida”, conclui Miguel Oliveira.

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