Os rumores eram cada vez mais intensos, e agora que estamos em plena ronda asiática da atual temporada 2023 de MotoGP, os rumores passaram a informações oficiais: Marc Márquez deixa a Honda no final da temporada!
A confirmação foi dada esta quarta-feira 4 de outubro pela Honda nas suas redes sociais, confirmando também que a saída de Marc Márquez acontece por mútuo acordo, permitindo assim ao piloto espanhol seguir um novo rumo mesmo existindo um acordo que tinha mais um ano de validade.
Esta oficialização da saída de Marc Márquez acontece dias depois daquela que terá sido a melhor prestação do piloto espanhol numa temporada muito abaixo do nível habitual a que nos habituámos a ver o oito vezes campeão do mundo competir (estando a 100% fisicamente). O pódio na corrida japonesa em Motegi, um resultado definido como “romântico” pelo próprio Márquez, foi assim uma despedida positiva num momento muito negativo para a Honda em MotoGP.
Marc Márquez, no momento em que escrevemos este artigo, ainda não reagiu a esta “bomba” que abala o paddock de MotoGP, não apenas no futuro imediato, mas, principalmente, no futuro a médio prazo, pois em 2025 muitos pilotos estarão a negociar novos contratos e o espanhol será um dos pilotos a ter em conta para muitas equipas.
A ligação de Marc Márquez à Honda chegará então ao fim assim que se disputar a derradeira corrida da temporada, o Grande Prémio da Comunidade Valenciana.
Desde que chegou à equipa de fábrica Repsol Honda, em 2013, o espanhol de Cervera conquistou seis títulos de MotoGP (aos quais se juntam os títulos de 125 cc e Moto2).
Um dos pilotos mais dominadores da categoria rainha, bastante agressivo em pista, o que lhe valeu ver o seu nome envolvido numa série de momentos polémicos, o mais famoso com Valentino Rossi em Sepang 2015, tem agora caminho livre para assinar por uma nova equipa.
Tudo indica que será novo piloto da Gresini Racing de Nadia Padovani, e estará aos comandos de uma Ducati Desmosedici GP23 ao lado do seu irmão Alex, com o qual já partilhou a box da Repsol Honda quando o irmão mais novo subiu a MotoGP vindo das Moto2, em que se sagrou campeão.
Consigo, e apesar das várias tentativas por parte do piloto, não deverão seguir os técnicos que o acompanham na Repsol Honda. Marc Márquez enfrentará o novo desafio na Gresini Racing ao lado de uma equipa técnica totalmente nova.
Por outro lado, e pese embora a Ducati Corse sempre tenha defendido que apenas dará as motos com especificação de fábrica mais recente aos pilotos da equipa de fábrica, obviamente, mas também à Prima Pramac, Luigi Dall’Igna e Paolo Ciabatti poderão agora repensar esta estratégia e disponibilizar uma Ducati Desmosedici GP24 para ser pilotada por Marc Márquez.
Quanto ao novo contrato com a Gresini Racing, e pese embora os esforços da equipa de Nadia Padovani a tentar convencer o espanhol a assinar um contrato válido para várias temporadas, a vontade de Marc Márquez terá prevalecido. Assim, o novo contrato será, ao que tudo indica, válido apenas para 2024, permitindo assim a Marc Márquez ser um “piloto livre” de compromissos para 2025, conseguindo negociar sem constrangimentos com outras equipas.
Fique atento a www.motojornal.pt para estar sempre a par de todas as novidades de MotoGP. A não perder!