Naquela que será a segunda de três rondas a cumprir em três fins de semana consecutivos, o MotoGP prepara-se para enfrentar o Sachsenring, circuito que serve de cenário ao Grande Prémio da Alemanha de 16 a 18 de junho. Em pista estará Miguel Oliveira, que espera consolidar a sua forma física e performances aos comandos da Aprilia RS-GP 22 #88.
O piloto português da equipa CryptoData RNF Aprilia vai enfrentar um desafio complicado tendo em conta a fase de recuperação da lesão em que se encontra. Miguel Oliveira afirmou por diversas vezes em Mugello sentir falta de forças nas trocas de inclinação mais rápidas, e que isso o fazia perder muito tempo, e em Sachsenring, um traçado mais “apertado”, o ombro esquerdo do piloto português será novamente posto à prova.
Antes de iniciar o seu fim de semana em pista – clique aqui para estar a par de todos os horários do Grande Prémio da Alemanha de MotoGP –, Miguel Oliveira fez a habitual antevisão, abordando vários temas.
“Obviamente, depois do resultado em Mugello estamos na expectativa e felizes que neste fim de semana já teremos a oportunidade de redimir para conseguir dar à equipa um bom resultado. Sachsenring é um circuito que eu gosto. Eu vi que a Aprilia foi competitiva aqui no ano passado, por isso quero estar bem aqui e ver se consigo estar um passo mais próximo da minha recuperação a 100%”, diz Miguel Oliveira.
Mas a memória do que aconteceu no GP de Itália ainda está bem “fresca”, e por isso Miguel Oliveira “voltou” a Mugello para explicar o que aconteceu e levou à queda que, provavelmente, o impediu de pontuar nessa corrida de domingo passado:
“Foi uma corrida de domingo inglória, mas seguramente a vitória já estava lá: não esperava competir, não esperava aguentar todas as voltas no sábado. O domingo, penso que ia ser sempre um daqueles dias em que ficaria contente por acabar a corrida. Apenas perdi a frente na Arrabiata 2. Foi um dia estranho, porque no domingo vários pilotos queixaram-se da aderência da roda dianteira e também não foi perfeita para mim. Simplesmente não consegui evitar a queda, não foi por estar a exagerar ou a pilotar acima das capacidades do ombro, ou a tentar compensar. Estava muito contente com a forma como estava a gerir. Mas é isto. Aqui (Sachsenring) é outro fim de semana e estou um passo mais próximo de estar apto”.
“Espero um fim de semana duro. Irei encarar todos os treinos da melhor forma que conseguir, tentando recuperar também para todos os treinos que precisamos de fazer. Julgo que a abordagem mental a estas três corridas, agora que sei que consigo pilotar, é só estar em modo de preparação para a segunda parte da temporada – física e mentalmente também”, referiu ainda o piloto português.
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