Estamos a menos de 24 horas do início em pista do Grande Prémio dos Países Baixos de MotoGP, uma ronda que finaliza a primeira metade da temporada 2023 da categoria rainha, e que antecipa uma longa paragem de verão de cinco semanas. Mas se a ação em pista ainda não começou, a verdade é que fora dela este Grande Prémio em Assen já arrancou, com Miguel Oliveira a falar com a imprensa e a abordar diversos temas.
Já depois de ter inicialmente feito uma antevisão ao próximo fim de semana – clique aqui –, Miguel Oliveira desta feita, e em declarações à Sport TV, falou sobre o seu estado físico, mas também a diferença de performance entre a Aprilia e a Ducati, ou ainda o porquê de o português integrar o projeto da marca de Noale em MotoGP:
“Apesar de a recuperação ter sido em pouco tempo, progredi bastante bem, consegui fazer também algum reforço muscular já nestes dois dias. Não chego aqui a 100%, como gostaria, mas isso já sabíamos de antemão. Vai ser mais uma corrida de preparação para a segunda metade da temporada. Esperar que estas cinco semanas sejam de evolução e chegar bem preparado fisicamente para Silverstone”, começou por referir o piloto da CryptoData RNF Aprilia.
De um ponto de vista de análise técnica ao circuito de Assen, Miguel Oliveira refere que “Vai ser um circuito igualmente difícil, este circuito costuma ser bastante físico para nós. Para mim vai ser uma descoberta, descobrir os pontos fortes e os pontos a melhorar durante o fim de semana”.
Com quatro motos em pista, e tendo hoje em dia de enfrentar uma “armada” de 8 motos da Ducati, o projeto da Aprilia em MotoGP cresceu este ano com a chegada de uma equipa satélite onde está inserido Miguel Oliveira.
O piloto português já por diversas vezes abordou o tema, e nunca se mostrou particularmente “preocupado” por não estar na equipa de fábrica, até porque, como o próprio admite, “Sabemos que as intenções de eu estar no projeto são de ajudar a que tudo tome uma outra dimensão. Esse é o objetivo da Aprilia também em ter uma equipa satélite, não só ter motos a recolher informação, mas também informação que os ajude a tomar uma direção para o futuro. Nesse sentido, as coisas estão a andar, nunca é da noite para o dia que obtemos os resultados, é sempre com muito trabalho de preparação e muita persistência, é esse o caminho que temos de percorrer agora”.
E esse esforço e recolha de informações estão a dar resultados?
“Ainda há um fosso bastante grande entre nós e a Ducati. É esse fosso que temos de diminuir para chegar o mais acima possível. O objetivo é aproveitar estas cinco semanas para estar a 100%. Psicologicamente, ter férias ou não, é, nesta fase, irrelevante. O objetivo é que eu esteja na segunda metade da temporada pronto para pilotar com a intensidade que preciso de pilotar, que ainda me falta, mas essa vai chegar. A pausa de verão é muito bem-vinda, vem no tempo que vem para todos, mas para mim em particular é muito benéfica para que eu aproveite este tempo para recuperar bem”, conclui Miguel Oliveira.
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