Numa temporada 2023 onde muitos pilotos têm vindo a registar lesões, umas mais graves do que outras, mas a verdade é que temos visto muitos pilotos ficarem fora de ação devido a lesões, Alex Rins tem sido dos pilotos que mais tem falhado corridas de MotoGP.
O piloto espanhol, que neste ano de estreia com Castrol LCR Honda de Lucio Cecchinello logrou inclusivamente vencer no Texas com a RC213V, lesionou-se gravemente durante o Grande Prémio de Itália.
Uma aparatosa queda no traçado de Mugello deixou Alex Rins a contas com uma dupla fratura na tíbia e perónio, e que tem impedido o espanhol de estar em pista nas últimas cinco rondas disputadas de MotoGP.
E no Grande Prémio da Catalunha voltaremos a ter Alex Rins fora de ação da categoria rainha.
Pese embora o espanhol tenha viajado e marcado presença na box da LCR durante o GP da Áustria, e inclusivamente chegou mesmo a sentar-se na sua Honda CBR 1000 RR-R Fireblade SP #42 que usa para treinar, a verdade é que a recuperação das lesões na perna ainda não permite a Rins regressar à competição.
Com Rins, que, recordamos, assinou recentemente contrato com a Monster Energy Yamaha para ser companheiro de equipa de Fabio Quartararo a partir de 2024, ainda sem poder dar o seu contributo à equipa, Lucio Cecchinello voltará mais uma vez a contar com a presença do também espanhol Iker Lecuona.
Lecuona tem sido uma espécie de “pronto-socorro” da Honda e do HRC ao longo da temporada.
O piloto que milita a tempo inteiro no Team HRC no Mundial Superbike, e que tinha prevista a participação nas recentemente disputadas 8 Horas de Suzuka, mas que teve de desistir da ideia para estar em MotoGP, já competiu em quatro Grandes Prémios este ano. Em dois deles esteve na Repsol Honda e nos outros dois na Castrol LCR Honda.
Apesar de ainda não ter conseguido pontuar nesta sua aventura em MotoGP enquanto piloto de substituição das equipas Honda (16º foi o seu melhor resultado em corrida), Iker Lecuona mantém a confiança da equipa e mostra-se confiante que está a entender cada vez melhor como tirar melhor partido da Honda RC213V, embora os pneus Michelin continuem a ser a maior “dor de cabeça” para o espanhol que voltará a competir na categoria rainha, pelo menos, por mais um fim de semana, no Grande Prémio da Catalunha.
Em reação a nova ausência confirmada, Alex Rins utilizou a sua conta de Instagram para afirmar que “Continuo a trabalhar na minha recuperação. Queria estar no circuito Barcelona-Catalunha, mas ainda é muito cedo. Continuamos a trabalhar para regressar o quanto antes, mas totalmente recuperado. Boa sorte ao Iker e à LCR!”, referiu o piloto.
Desta forma a Honda continua a não poder contar com aquele que é o melhor piloto Honda na classificação de pilotos.
Mesmo estando ausente das pistas há tantas rondas, Alex Rins, com 47 pontos, continua a ser o melhor piloto de uma RC213V, 14º classificado, enquanto Takaaki Nakagami (Idemitsu LCR Honda) é 17º com 34 pontos, Marc Márquez (Repsol Honda) tem 19 pontos apenas e é 19º, e por fim temos Joan Mir (Repsol Honda) com 5 pontos somados até ao momento.
Analisando as classificações de pilotos da categoria rainha, percebemos perfeitamente que Alex Rins em pista será extremamente importante para a Honda. Para além de ficar bem patente a situação extremamente complicada em que se encontra a marca japonesa.
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