Depois de momentos verdadeiramente complicados logo após a grave queda que sofreu durante o Treino 2 de MotoGP a contar para o Grande Prémio de Portugal 2023, Pol Espargaró (GasGas Factory Tech3) parece estar no bom caminho para a sua recuperação total. Isto se tivermos em conta as palavras do Dr. Ángel Charte e de Hervé Poncharal, responsável máximo da Tech3.
Após uma noite passada no Hospital de Faro, onde foi prontamente assistido após ter chegado de helicóptero no dia de ontem, Pol Espargaró tem apresentado sinais positivos e, tal como tinha sido anunciado desde o primeiro momento, está fora de perigo, movimentando todos os membros do seu corpo.
De acordo com o Dr. Charte, o piloto apresenta uma fratura na mandíbula, uma contusão pulmonar, uma pequena fratura estável na cervical C5, e uma outra fratura na vértebra dorsal com uma componente de inflamação mais pronunciada.
O mesmo médico que tem acompanhado a situação clínica de Pol Espargaró, refere que “Está hemodinamicamente estável, apresenta sinais vitais normais, e está a recuperar na unidade de semicríticos no Hospital de Faro”. Aí ficará internado por mais 48 horas, período após o qual terá a oportunidade de ser transportado para Barcelona, mais precisamente para a bem-conhecida Clínica Dexeus, onde será novamente avaliado e possivelmente operado à mandíbula fraturada.
Por outro lado, também Hervé Poncharal faz questão de descansar os fãs, referindo que Pol Espargaró “Terá a possibilidade de viver uma vida normal e ser piloto de MotoGP”, descartando assim lesões que impeçam o piloto de voltar a fazer o que mais gosta. Poncharal afirma que é ainda cedo para adiantar qualquer “deadline” para o regresso do mais novo dos irmãos Espargaró ao MotoGP.
A equipa Tech3 espera poder conseguir divulgar mais novidades sobre o estado de saúde de Pol Espargaró durante esta próxima semana.
Recordamos que após o grave acidente do piloto espanhol durante o primeiro dia de Grande Prémio de Portugal 2023, a organização e responsáveis do circuito português colocaram uma “air fence” precisamente na proteção de pneus que delimita o limite de pista no exterior da curva 10 do Autódromo Internacional do Algarve.
Antes da queda do piloto naquela curva neste GP, a zona era apenas protegida por barreira de pneus, que efetivamente apararam o piloto que deslizou a alta velocidade pela escapatória de gravilha, tendo no seguimento desse impacto inicial na barreira sido apanhado pela sua GasGas RC16 que também seguiu na mesma trajetória.
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