No segundo dia do Grande Prémio das Américas de MotoGP, e depois de se ter qualificado em 14º, Miguel Oliveira enfrentou com otimismo a corrida Sprint no Circuito das Américas, confiante que as soluções encontradas pela Trackhouse Racing para elevar o patamar de performance seriam argumentos suficientes para obter um bom resultado.
Porém, e como se tem visto noutros Grandes Prémios, arrancar no meio do pelotão de MotoGP, onde tantos pilotos discutem ao milímetro e sem dar qualquer tipo de espaço as melhores posições logo após o arranque, Miguel Oliveira viu-se envolvido nas habituais discussões de posição na chegada à primeira curva no Circuito das Américas.
Como resultado de uma má escolha de trajetória nessa primeira curva, Miguel Oliveira acabou por se ver a rodar atrás de Brad Binder (Red Bull KTM Factory) logo no final da primeira das dez voltas desta corrida Sprint.
Até à última volta o piloto português rodou em 12º, sempre atrás do seu antigo companheiro de equipa na KTM, e foi apenas na última volta que vimos Miguel Oliveira ascender à 11ª posição, lugar em que terminou a sua participação na Sprint de MotoGP no Grande Prémio das Américas.
Pese embora o resultado não lhe tenha permitido somar qualquer ponto para o campeonato (apenas os 9 primeiros pontuam na Sprint), Miguel Oliveira não perde o otimismo.
E na sua reação ao que aconteceu nesta corrida “curta” do fim de semana texano, o piloto da Trackhouse Racing faz questão de relembrar que na corrida principal de domingo os pilotos terão de ter em conta a gestão dos pneus Michelin, e a isso juntar-se-á o esforço físico, algo que poderá trazer benefícios ao #88:
“Sinto-me um pouco desapontado com o arranque. Não tive muita sorte com a linha que escolhi e tinha esperança de ganhar umas quantas posições no arranque, mas foi precisamente o contrário. Depois fiz umas quantas ultrapassagens e consegui ganhar algum tempo ao grupo da frente que estava a lutar pelo 7º lugar. Estou um pouco frustrado por terminar fora dos pontos, mas sabemos como a corrida Sprint pode ser apertada. Para domingo, espero poder fazer um melhor arranque, partimos no meio por isso tudo pode acontecer. Vamos ver. Estou otimista, vai ser uma corrida longa e exigente do ponto de vista físico e também teremos a entrada em cena da gestão dos pneus”.
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