MotoGP 2024 – A reação de Miguel Oliveira à Sprint do GP dos Países Baixos

Miguel Oliveira mostra-se satisfeito com a sua moto na Sprint de MotoGP do GP dos Países Baixos. Aqui fica a reação do piloto português.

miguel oliveira

Depois das dificuldades sentidas no primeiro dia de ação no circuito de Assen, no arranque do Grande Prémio dos Países Baixos, a que se seguiu uma qualificação abaixo do esperado, Miguel Oliveira mostra-se satisfeito com a performance demonstrada na corrida Sprint de MotoGP que se realizou esta tarde no traçado neerlandês.

Naquela que é conhecida como a ‘Catedral da Velocidade’, um circuito extremamente veloz e com trajetórias fluídas, Miguel Oliveira teve ao seu dispor nesta corrida Sprint o que o próprio considera como sendo “A melhor moto que pilotei em todo o fim de semana”.

As alterações realizadas pela equipa técnica afeta do piloto português na box da Trackhouse Racing parecem ter surtido, finalmente, efeitos positivos em termos de performance na Aprilia RS-GP24 que ostenta o #88. Nomeadamente no que diz respeito à forma como a moto se comporta a curvar nas curvas de alta velocidade, e que Miguel Oliveira diz já estar, em parte, resolvido, podendo agora a equipa trabalhar em dar o passo seguinte a pensar na corrida principal de domingo.

Isso traduziu-se numa corrida Sprint consistente, com Miguel Oliveira a ascender significativamente na classificação, até chegar a rodar em 10º na entrada da última das 13 voltas da corrida curta do programa do Grande Prémio dos Países Baixos.

Esse parecia ser o lugar em que iria cruzar a linha de meta. Porém, e de forma surpreendente, de uma só vez Miguel Oliveira perdeu duas posições já com a bandeira de xadrez à vista, para Pedro Acosta (Red Bull GasGas Tech3) e para Marco Bezzecchi (Pertamina Enduro VR46). Com isso o português desceu a 12º, a sua posição final nesta corrida de sábado.

Com as atividades em pista terminadas, Miguel Oliveira já reagiu ao que vimos nesta Sprint, explicando o que aconteceu nos derradeiros e decisivos momentos da corrida e que levaram a terminar fora do ‘Top 10’:

“A Sprint foi um pouco melhor. Foi a melhor moto que pilotei em todo o fim de semana até agora e vemos o salto imediatamente e sentir isso é bom. O ritmo foi decente a partir do lugar de onde arranquei. Claro, não foi fantástico no segundo 31 que o Pecco está a conseguir, mas suficientemente bom para estar ali perto do Top 10. Consegui mesmo estar no Top 10 a caminho da última volta, mas depois, com a bandeira amarela (devido à queda de Aleix Espargaró), pensei que tinha de abrandar, depois vi a bandeira verde e pensei que tinha de proteger a minha trajetória. Pensei em demasia e travei demasiado forte e como tinha um aviso por limites de pista tive de fazer a última chicane super devagar e tanto o Bezzecchi como o Acosta passaram-me na linha de meta. Isso foi chato, mas não perdi quaisquer pontos de qualquer forma. Pelo menos conseguimos recolher dados e vamos tentar melhorar a partir daí para amanhã”.

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