Estamos em plena fase de preparação da temporada 2024 de MotoGP, e por isso os testes oficiais de Sepang (3 dias) são vitais para garantir que os pilotos e motos estão a 100% para o que se espera que venha a ser um ano verdadeiramente especial na categoria rainha. E, claro, entre os melhores pilotos do mundo encontramos Miguel Oliveira.
O piloto português que compete pela Trackhouse Racing, aos comandos de uma das novas Aprilia RS-GP24, esteve esta quarta-feira novamente em ação. No segundo dia de testes em Sepang, Miguel Oliveira fechou com o 19º tempo ao rodar em 1m58.549s, o que representa quase duas décimas a menos do que o seu melhor registo do primeiro dia.
Neste segundo dia em Sepang, e novamente com muito material para testar e avaliar, Miguel Oliveira aproveitou para participar no programa de desenvolvimento delineado pela Aprilia Racing.
Isso significou que o piloto português da Trackhouse Racing acabou por rodar em pista em conjunto com os pilotos da equipa de fábrica, Aleix Espargaró e Maverick Viñales.
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O ataque final ao cronómetro não surtiu grandes efeitos neste segundo dia de testes em Sepang, com Miguel Oliveira a confirmar que ainda está à procura de obter as sensações certas para levar a Aprilia RS-GP24 a atingir o potencial que os pilotos e a Aprilia Racing acreditam que o novo protótipo de Noale tem.
No final do dia, Miguel Oliveira falou com o portal oficial do campeonato, fazendo um resumo do que aconteceu hoje em pista, e aproveitando para entrar em maiores detalhes sobre o que espera fazer ainda no dia de amanhã:
“Sim, foi um dia longo, tivemos stints curtos a tentar muitas coisas. Apenas para tentar entender algumas coisas da moto. Finalmente, para resumir o dia, não tenho muito feeling com a moto, estou a ter dificuldades para tentar perceber como é que posso puxar e andar mais depressa. Mas de qualquer forma penso que dei um bom feedback na box, vamos sentar hoje à noite para ver o que conseguimos melhorar para amanhã. Certamente que um dos pontos fortes para mim é a velocidade em curva, e com esta moto é aí que estou a perder mais tempo. Iremos tratar disso, mas agora o importante é saber como é que podemos andar rápido porque temos uma boa volta do Aleix (4º mais rápido do dia). Em termos de ritmo não estamos muito longe, mas falta-nos o time attack, não tentámos muito fazer o time attack, mas, ainda assim está a faltar-nos um bom segundo para a frente”.
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