Terminada a corrida de domingo do Grande Prémio da Alemanha de MotoGP, e está também terminada a primeira metade da temporada 2024. A nona ronda do calendário disputou-se este fim de semana no circuito de Sachsenring, um traçado onde Miguel Oliveira esteve em plano de destaque.
Ao contrário dos fins de semana em rondas anteriores de MotoGP, o piloto português da Trackhouse Racing finalmente encontrou na Aprilia RS-GP24 os argumentos técnicos que lhe permitiram disputar as melhores posições.
Para isto muito terá contribuído a presença de alguns técnicos adicionais na box, que normalmente estão com Aleix Espargaró (Aprilia Racing), mas que fruto da ausência do piloto devido a lesão, ficaram com a missão de ajudar Miguel Oliveira.
E os efeitos positivos dessa ajuda extra foram notórios logo desde os treinos de sexta-feira, com o #88 a conseguir bons resultados, mas, principalmente, a assegurar a passagem direta à Q2 de MotoGP com o 3º melhor tempo. A qualificação foi ainda melhor, com Miguel Oliveira a ser 2º, a mesma posição em que terminou a corrida Sprint.
Os dados estavam lançados para a corrida principal do Grande Prémio da Alemanha que se disputou este domingo à tarde. Mas a corrida com o dobro das voltas da Sprint não viria a ser tão ‘fácil’. O 6º lugar na corrida alemã foi, no entanto, um grande resultado para Miguel Oliveira, que foi o único a enfrentar a armada Ducati.
Em reação a um fim de semana e, em particular, uma corrida de domingo que correu bem, Miguel Oliveira destaca que não tinha nada mais para dar aos comandos da sua Aprilia e que pudesse garantir um resultado diferente:
“É certo que foi um grande fim de semana. Conseguimos tempos por volta muito competitivos, com resultados competitivos, tanto na qualificação como na Sprint. Hoje foi o primeiro verdadeiro desafio, na corrida longa, que enfrentei em todo o fim de semana. Simplesmente, hoje não tivemos o suficiente para os pilotos da frente. Eles estavam com um ritmo e níveis d aderência diferentes. É uma pena que não tenha conseguido competir por mais porque este fim de semana pilotei bem, bastante suave, gerindo muito bem os pneus, mas simplesmente hoje não tive o suficiente”.
Agora que fechou a primeira metade da temporada de MotoGP, Miguel Oliveira terá, tal como os restantes pilotos, um período de descanso até ao regresso no Grande Prémio da Grã-Bretanha no início de agosto.
Porém, e com tantos pilotos ainda à procura de lugar para a temporada 2025 na categoria rainha, Miguel Oliveira será certamente um dos nomes mais falados nos próximos dias, pois o português continua sem contrato assinado (pelo menos oficialmente), e está a ser apontado como novo piloto da Prima Pramac que em 2025, como se sabe, vai usar motos da Yamaha.
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