Terminou a temporada 2024 de MotoGP, e terminou também a passagem de Miguel Oliveira pela Aprilia e, neste caso, pela equipa satélite Trackhouse Racing. Dois anos depois de se ter mudado para os comandos do protótipo da casa de Noale, o piloto português despediu-se da sua equipa e da marca italiana no Grande Prémio da Solidariedade.
Na última corrida do ano, Miguel Oliveira não sofreu dos problemas técnicos na sua Aprilia RS-GP24 como aconteceu na Sprint, e fechou a sua temporada, tendo em conta que ainda não está a 100% em termos físicos, com um muito positivo 12º lugar na corrida principal.
Foi uma corrida longa e onde o piloto português da Trackhouse Racing optou por arriscar no pneu traseiro de composto duro. Uma aposta que o próprio piloto de Almada coloca em causa se terá sido a melhor.
Miguel Oliveira começou a corrida do GP da Solidariedade por conseguir manter no final da primeira volta o 14º lugar com que arrancou.
Depois, e sempre no encalce de Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha), foi ascendendo na classificação de MotoGP, até se fixar em 12º. Foi nessa posição que finalizou a sua prestação na corrida, e com isso somou uns merecidos 4 pontos que lhe permitiram garantir o 15º lugar na classificação final de pilotos (75 pontos) nesta temporada 2024 de MotoGP.
Em reação ao que aconteceu este domingo no circuito Barcelona-Catalunha, Miguel Oliveira explica que “Eu desfrutei da corrida. Foi uma daquelas em que começamos e damos tudo da primeira à última volta o mais que conseguimos. O meu ritmo foi muito consistente, embora depois da corrida, não tenho a certeza da escolha de pneu que fiz para a traseira. Fui o terceiro (classificado) com pneu traseiro duro, o primeiro foi o Morbidelli em oitavo e eu terminei a cinco segundos dele. Finalmente, não sei se deveríamos ter apostado com o macio, o médio não era a melhor escolha, mas talvez o macio. De qualquer forma, estou feliz: fiz o meu trabalho, uma boa performance para me despedir da equipa e estou contente por isso”.
Mas enquanto se fecha um capítulo na sua carreira, Miguel Oliveira irá já na próxima terça-feira, nos testes de final de temporada, dar início a um novo desafio, agora com a sua nova equipa Prima Pramac Yamaha Factory Team.
A estrutura de Paolo Campinoti terá no piloto português alguém que sabe qual a sua missão em pista: ajudar a equipa a obter resultados, mas também cumprir com as necessidades da Yamaha Racing no que diz respeito ao desenvolvimento da YZR-M1.
Sobre o seu futuro e esse novo desafio, Miguel Oliveira faz questão de destacar que “Queria estar num projeto que pudesse vencer, ser tido em conta, e acredito que na Yamaha vou conseguir isso. Senti da parte da equipa uma grande vontade de me apoiar com uma boa estrutura e material competitivo”.
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