À chegada a este fim de semana do Grande Prémio da Emília Romana, o português Miguel Oliveira acreditava que o que testou em Misano no teste oficial iria trazer-lhe bons resultados. Mas a segunda visita do MotoGP ao circuito italiano em quinze dias não começou da melhor forma para o #88.
Pese embora o piloto da Trackhouse Racing tenha conseguido melhorar o seu tempo no Treino Livre 1 quando comparado com o resultado dessa sessão há duas semanas, o que o deixou em 11º e por isso com ambições renovadas de passar diretamente à Qualificação 2 de MotoGP, a verdade é que o Treino realizado na tarde desta sexta-feira deixou Miguel Oliveira fora dessa discussão pelo ‘Top 10’.
Miguel Oliveira viu a sua primeira Aprilia RS-GP24 sofrer um problema técnico quando ainda faltavam muitos minutos por esgotar no Treino.
O português empurrou a sua moto à mão até ao “pit lane” do Misano World Circuit Marco Simoncelli, de forma a permitir aos técnicos da Trackhouse Racing trabalharem nessa moto e tentar perceber se seria possível usar a moto novamente na sessão que encerrou o primeiro dia do Grande Prémio da Emília Romana de MotoGP.
A estratégia passava então por testar a segunda Aprilia RS-GP24 que tem à disposição. Mas também essa moto não trabalhou a 100%, obrigando Miguel Oliveira a regressar à box, tendo terminado o primeiro dia desta segunda passagem por Misano com o 16º tempo.
Em reação ao que aconteceu neste arranque de fim de semana, Miguel Oliveira fez questão de esclarecer o que se passou, e refere que vai tentar a passagem à Q2 com uma boa prestação na Q1:
“Foi um dia difícil para nós. A minha primeira moto teve um problema mecânico e que queria trazer a moto para a box apenas para perceber se era possível fazê-la trabalhar, enquanto testava a outra moto. Mas não houve qualquer hipótese e a outra moto pareceu ter algum problema com a frente, alguma coisa relacionada com a direção. Não me estava a sentir confortável a pilotar e quando fui para a última tentativa foi ainda pior, por isso certamente que alguma coisa estava mal. Os rapazes estão a desmontar tudo para verificar e perceber o que nos impediu. Temos de conjugar tudo e depois, espero, conseguiremos passar à Q2”.
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