O primeiro dia de Grande Prémio de França de MotoGP foi o primeiro embate de Miguel Oliveira com o circuito de Le Mans aos comandos de uma Aprilia.
Depois de falhar a prova do ano passado devido a lesão, o piloto português da Trackhouse Racing contava estar em bom plano neste arranque de evento francês, mas o 15º lugar no final do primeiro dia deixou-o com a missão de enfrentar a traiçoeira Qualificação 1.
Miguel Oliveira preparou o “time attack” no Treino com muitas voltas realizadas na sessão matinal que, curiosamente, também terminou com o #88 a ocupar o 15º lugar na tabela de tempos.
Depois do dia terminar e de reunir com a sua equipa de mecânicos da Trackhouse Racing, Miguel Oliveira falou com a imprensa e reagiu aos resultados alcançados neste primeiro dia do Grande Prémio de França.
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Pese embora o resultado final não tenha sido o que era ambicionado pelo piloto, Miguel Oliveira começou por referir que “Foi uma tarde boa”, para logo de seguida começar a analisar de forma mais detalhada o que aconteceu no circuito de Le Mans: “Fizemos algumas modificações à moto e não me senti particularmente bem com o pneu traseiro macio, em especial na segunda saída de voltas onde senti que uma enorme quebra no pneu. Em termos de ritmo estive um bocado longe (dos lugares de acesso direto ao Q2). Depois, no ataque ao cronómetro, talvez tenha sido demasiado conservador na primeira saída, e depois na segunda saída comecei a atacar e apanhei a bandeira amarela na última volta, quando tinha feito então o meu melhor primeiro setor”.
Já depois de analisar os seus tempos por volta, o português da Trackhouse Racing, sem esconder o desapontamento por falhar a entrada direta na Q2 de MotoGP.
Com isto em mente, o piloto optou então por fazer uma antevisão ao dia de amanhã, até porque acredita que tem margem para melhorar o seu registo pessoal tendo em conta o que seria a sua ‘volta ideal’:
“Fiquei simplesmente desapontado com isso (com o 15º lugar), porque o desempenho geral é muito melhor, o tempo de volta ideal é muito mais rápido, o que significa que temos essa margem para melhorar amanhã. Vai ser uma Qualificação 1 difícil, mas temos de passar por ela e qualificar o melhor que conseguirmos”.
Sobre as condições que encontrou em Le Mans neste primeiro dia do Grande Prémio de França, Miguel Oliveira refere que “Normalmente quando está um pouco mais fresco, recordo-me de que não sofríamos assim tanto com o pneu traseiro. Digo isso até comparando com o dia mais quente que tivemos no ano passado, temos mais 10°C de temperatura de asfalto e ligeiramente mais quebra (no pneu), mas é muito mais seguro atacar assim com o pneu da frente, portanto existem vantagens e desvantagens. Mas acho que preferimos muito mais ter este calor do que frio em Le Mans, seguramente. É muito mais complicado lidar com isso (com o frio)”, concluiu o piloto da Trackhouse Racing.
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