Menos de 24 horas depois do Grande Prémio de Itália terminar, os pilotos de MotoGP regressaram ao asfalto do circuito de Mugello para cumprirem com um dia de teste. Um dia que seria bastante interessante, pois teríamos as equipas a apresentarem novidades técnicas, como seria o caso da Trackhouse Racing para Miguel Oliveira, mas o teste viria a ficar completamente estragado pela chuva.
No caso do piloto português, e indo mais além do 9º tempo que conseguiu no final do teste de Mugello esta segunda-feira, o objetivo de Miguel Oliveira estava definido desde domingo: procurar melhorar o sentimento que tem com a dianteira da sua Aprilia RS-GP24.
Infelizmente para as aspirações de Miguel Oliveira, as condições climatéricas afetaram de forma profunda o programa deste dia de teste. O piloto português realizou mesmo apenas 6 voltas ao traçado italiano, obtendo com o seu melhor resultado um crono em 1m58.282s.
O piloto mais rápido em pista foi Brad Binder (Red Bull KTM Factory) com uma volta em 1m47.617s, imediatamente seguido pelo “rookie” Pedro Acosta (Red Bull GasGas Tech3), e com Luca Marini (Repsol Honda) a ser o terceiro melhor.
Refira-se que os pilotos Honda, e em particular Marini (40 voltas), foram dos que mais voltas realizaram esta segunda-feira. A Honda necessita rapidamente de evoluir a RC213V, e nem mesmo uma pista molhada demoveu os pilotos da marca japonesa de estar em pista para conseguirem recolher dados de forma a que o HRC consiga analisar o comportamento da moto neste tipo de condições.
Regressando ao piloto português e ao seu dia estragado pela chuva, Miguel Oliveira mostrou-se no final do teste em Mugello conformado com o que aconteceu, e explicou em maior detalhe o que iria fazer hoje com a sua Aprilia RS-GP24 da Trackhouse Racing:
“Inicialmente queríamos testar um par de novas afinações para poder melhorar a moto e tentar encontrar a performance que nos faltou ontem. Depois de analisar os dados, a equipa não conseguiu perceber porque é que tive tantas dificuldades com a frente da moto e isso custou-me alguns décimos por volta. Queríamos mesmo tentar alguma coisa diferente, mas a chuva claramente não nos deu a oportunidade de tentar afinações diferentes na eletrónica e carenagens. E foi isso, foi isso o nosso dia. Fiz um par de voltas à chuva, mas já estava a secar demasiado e quando decidi ir para slicks voltou a chover, não tivemos grandes hipóteses”.
Depois deste dia de teste em Mugello o plantel de MotoGP vai parar por várias semanas. O próximo evento do calendário de 2024 será o Grande Prémio dos Países Baixos, prova que se disputa de 28 a 30 de junho.
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