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MotoGP 2025 – A reação de Miguel Oliveira à corrida Sprint do Grande Prémio da Tailândia

O português foi 16º na Sprint do GP da Tailândia de MotoGP. Aqui ficam as declarações de Miguel Oliveira em reação a esta corrida.

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Depois de uma qualificação onde não passou da Q1 e em que terminou na 17ª posição na grelha de partida, Miguel Oliveira confirmou na corrida Sprint de MotoGP do Grande Prémio da Tailândia que ainda não está em sintonia com a sua nova Yamaha YZR-M1.

O piloto português da Prima Pramac Yamaha já se tinha queixado no primeiro dia no Chang International de que não estava a conseguir sentir confiança na frente da sua Yamaha. Não tem o “feeling” que necessita para poder pilotar no limite, o que tendo em conta a competitividade existente em MotoGP neste momento, torna-se imprescindível para obter bons resultados.

A corrida Sprint do Grande Prémio da Tailândia apenas veio confirmar que Miguel Oliveira e a sua equipa de mecânicos e engenheiros da Prima Pramac Yamaha têm ainda muito trabalho pela frente.

Começando tão atrás na grelha de partida, naturalmente que nos primeiros momentos da corrida de 13 voltas ao traçado tailandês o #88 foi oscilando na classificação. As habituais discussões por posição no meio do pelotão chegaram mesmo a deixar Miguel Oliveira em 20º, antes de recuperar novamente algumas posições. E viria depois a aproveitar da melhor forma duas desistências para se fixar finalmente na 16ª posição em que viria a cruzar a meta.

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Miguel Oliveira reconhece que não tem neste momento os argumentos que lhe permitam comparar-se com os pilotos mais rápidos em pista.

A sua referência é, para já, a Yamaha melhor colocada na corrida Sprint, e neste caso a de Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha), que ficou a cerca de 6 segundos à sua frente, o que deixa o português de certa forma com um espírito mais positivo:

“Lutei um pouco, especialmente com a frente da moto, pois senti que não tinha aderência. Pensei que a pressão do meu pneu estava altíssima, mas na verdade estava boa. Porém, essa falta de confiança ao soltar os travões para entrar nas curvas custou-me muito. Considerando que arranquei tão atrás na grelha de partida, terminar a apenas seis segundos atrás do Fabio (Quartararo) não foi tão mau. O meu ritmo não foi horrível. Neste momento, não nos podemos comparar com os melhores, ainda estamos atrás. O que precisamos fazer é usar a primeira Yamaha como referência, e eu diria que estivemos a cerca de 0.25 segundos por volta do ritmo do Fabio. A corrida de amanhã será ainda mais longa e difícil, por isso não tenho certeza do que esperar. Provavelmente vai ser ainda mais desafiante do que hoje. Preciso de me concentrar no arranque porque as primeiras voltas serão cruciais. Tenho de ultrapassar o maior número possível de pilotos no início para tornar a corrida mais fácil”.

Este domingo no Grande Prémio da Tailândia teremos Miguel Oliveira a cumprir o seu 100º Grande Prémio de MotoGP.

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