MotoGP – Calendário 2024 com número recorde de Grandes Prémios?

Tudo indica que o calendário de MotoGP para 2024 terá um novo recorde de Grandes Prémios: 22 rondas e 44 corridas!

A Dorna Sports e a Federação Internacional de Motociclismo (FIM) ainda não revelaram qualquer informação sobre o calendário do Mundial de Velocidade e do MotoGP para 2024. Inicialmente esse calendário será provisório, e depois passará a definitivo numa segunda fase. No entanto, existem já alguns rumores que vão dando conta de que o calendário 2024 de MotoGP será o maior de sempre em termos de número de rondas e corridas.

A acreditar em algumas informações que têm sido difundidas por meios de comunicação espanhóis, a próxima temporada da categoria rainha será verdadeiramente longa, uma temporada que significará um novo recorde de Grandes Prémios.

Os rumores apontam para que no próximo ano os pilotos e equipas tenham de enfrentar um recorde de 22 Grandes Prémios. Isto significa que com duas corridas por GP, teremos um total de 44 corridas em menos de doze meses!

Pese embora a Dorna Sports não tenha conseguido garantir a realização das vinte e uma rondas previstas para a atual temporada, pois o Grande Prémio do Cazaquistão foi cancelado, o organizador do campeonato MotoGP não desiste de realizar corridas nesse país em 2024.

calendárioMesmo que o Cazaquistão integre a lista de países a visitar, e para chegarmos ao novo número recorde de Grandes Prémios em 2024, seria necessário que entrasse um novo GP. Na verdade, e tendo em conta algumas informações que vão ganhando força, isso não será bem assim.

Primeiro foi Carmelo Ezpeleta a revelar que não é obrigatório que exista a famosa rotação entre os Grandes Prémios ibéricos. O líder da organização que gere os destinos do mundial, na Catalunha, referiu que existe a possibilidade de ser feita a rotação entre os diversos circuitos da Península Ibérica – Portimão, Jerez, Aragão, Barcelona e Valência –, mas que essa rotação não é obrigatória e que a questão da rotação foi mal-entendida:

“Isto é algo que as pessoas entenderam mal: não é necessário que alternem! Podem alternar, o que não significa que têm de alternar”, com Ezpeleta a referir mesmo que o Grande Prémio da Catalunha, que deveria “saltar” 2024, deverá mesmo realizar-se e novamente em setembro, e que cumprirá o contrato válido até 2026.

A reforçar esta não obrigatoriedade de rotação das corridas ibéricas e a dar força aos rumores de que o próximo calendário poderá chegar mesmo às 22 rondas, está a vontade do diretor do circuito Motorland Aragón, Manuel Blasco, que depois de ver o seu circuito que recebe o Grande Prémio de Aragão ficar fora do calendário 2023, pretende que isso não se venha a repetir, até por causa do que aconteceu com o circuito de Jerez.

Manuel Blasco, citado pelo jornal La Comarca, refere mesmo que “Tive uma conversa telefónica com a Dorna, e nas próximas semanas queremos reunir com eles e as possibilidades que há para ampliar o contrato. Tenho de conhecer os compromissos que a Dorna tem com outros circuitos sobre a rotação ibérica. Uma das questões que desejo clarificar é que Jerez decidiu ir sozinho e garantiu duas edições consecutivas”.

Ao responsável de Motorland Aragón não terão “caído bem” as informações que dão conta que o circuito de Jerez negociou, sozinho, um novo acordo com a Dorna Sports, que garantiu a inclusão no calendário de MotoGP sem contar com a rotação ibérica, e, ainda mais, sem ter de pagar as milionárias comissões que garantem que cada circuito entra no calendário.

Com tudo isto, e se realmente se confirmar o regresso do Motorland Aragon, a realização do GP da Índia e Cazaquistão, e de todos os restantes Grandes Prémios que integram a atual temporada de MotoGP, teríamos então um total de 22 rondas e as referidas 44 corridas num só ano.

calendárioPara já, tudo não passa de uma possibilidade baseada em rumores.

A Dorna Sports deverá divulgar um calendário provisório antes do Grande Prémio da Índia que acontece em menos de duas semanas, com o circuito Buddh International ainda a necessitar de ser homologado para receber o MotoGP, algo que deverá acontecer na quinta-feira antes da realização do evento, pelo que ainda existe o risco de não haver GP da Índia este ano por falta de homologação do circuito.

Fique atento a www.motojornal.pt para estar sempre a par de todas as novidades de MotoGP.