O puzzle de pilotos da categoria rainha MotoGP vai sendo preenchido, com cada vez mais pilotos a anunciarem onde vão estar a partir de 2025. E hoje ficámos oficialmente a saber que o último lugar que ainda estava disponível para integrar uma equipa de fábrica, a Repsol Honda, assumindo que Alex Rins vai renovar (conforme há muito está alinhavado) com a Monster Energy Yamaha, ficará para Joan Mir.
O piloto espanhol, que foi campeão mundial pela Suzuki em plena pandemia (2020), tem tido uma vida complicada desde que integrou a equipa de fábrica da Honda em MotoGP.
Joan Mir nunca mais conseguiu replicar as performances que o levaram a conquistar o título da categoria rainha, e o declínio de performance da Honda RC213V tem causado inúmeros dissabores ao piloto de Palma de Maiorca.
A HRC – Honda Racing Corporation, acredita que o espanhol que compete com o #36 nas carenagens da sua moto será, ou melhor, continuará a ser, uma peça fundamental na missão da marca japonesa para regressar ao topo do MotoGP o mais rapidamente possível.
Joan Mir continuará assim a ser companheiro de equipa de Luca Marini na equipa de fábrica, sendo de realçar que o italiano tem contrato válido apenas para 2025, pois quando assinou pela HRC no ano passado, ficou em ‘contraciclo’ em relação às negociações de contratos dos restantes pilotos.
Mesmo estando em 18º na classificação, mesmo somando muitas quedas em diversos Grandes Prémios desta temporada 2024 de MotoGP denotando óbvias dificuldades em pilotar a RC213V atual, Joan Mir é, ainda assim, o melhor piloto da HRC na classificação, somando 13 pontos.
O piloto espanhol foi adiando a renovação com a Honda até ao máximo possível, sempre na esperança, ao que se sabe, de poder concretizar a mudança para uma equipa que compete com motos da Ducati. Porém, as negociações com as equipas Ducati não chegaram a ‘bom porto’, pelo que Mir acabou então por chegar a acordo com a HRC para renovar por dois anos.
Sobre esta renovação, o espanhol refere que “Estou muito contente por poder competir com a Honda e a HRC durante os próximos dois anos. Continuar com esta ligação era o meu objetivo, e consegui. A HRC e eu estamos juntos desde 2023, e penso que se continuar a dar as minhas opiniões à HRC, posso contribuir para melhor a RC213V. Sei o que tenho de fazer e sei o que a Honda consegue fazer, por isso espero que ambos consigamos fazer isso. Vamos continuar a trabalhar arduamente no que resta desta temporada”.
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