Foi na KTM que iniciou a sua caminhada rumo ao MotoGP, e será na KTM que Pedro Acosta vai prosseguir a sua carreira na categoria máxima do mundial. Num comunicado oficial divulgado este sábado durante o Grande Prémio de Itália, a marca austríaca confirma o que não será surpresa para ninguém: ‘El Tiburon’ vai competir de laranja a partir de 2025!
A Red Bull KTM Factory tem sob contrato Brad Binder. O sul-africano assinou em 2023 um novo contrato de longa duração com a marca de Mattighofen, que é válido até final de 2026, e por isso Binder estará seguro na equipa de fábrica da KTM.
O mesmo não se pode dizer de Jack Miller, com o australiano a não mostrar o andamento (e resultados) que se esperava dele. Naturalmente, com o crescimento e resultados apresentados por Pedro Acosta neste ano de estreia em MotoGP, Miller será naturalmente substituído pelo espanhol que deixará a Red Bull GasGas Tech3 ao fim de apenas uma temporada na formação liderada por Hervé Poncharal.
Quanto a Pedro Acosta, o novo contrato é válido a partir de 2025 e vai estender-se por “Várias temporadas”, de acordo com o comunicado da KTM. Não é, no entanto, especificado qual será a real duração deste novo contrato do piloto espanhol, ficando assim a dúvida sobre até quando é que Acosta está oficialmente ligado à marca laranja.
Será assim um regresso à equipa laranja para Pedro Acosta.
Relembramos que o piloto espanhol conquistou a Red Bull Rookies Cup em 2020, naquela que foi a sua segunda temporada nesse troféu de iniciação. Em 2021 passou para o mundial de Moto3 com a equipa Red Bull KTM Ajo, tendo de imediato causado um grande impacto ao subir ao pódio na sua estreia no Qatar, antes de garantir a primeira vitória em Moto3 no fim de semana seguinte.
Essa temporada de estreia no mundial foi de enorme sucesso, com Pedro Acosta a sagrar-se então campeão de Moto3, o seu primeiro título mundial.
Naturalmente a sua carreira prosseguiu em Moto2, novamente com a Red Bull KTM Ajo. Um primeiro ano, 2022, de adaptação, com alguns resultados bem interessantes, em particular a partir da segunda metade da temporada. E depois em 2023 sagrou-se mesmo campeão de Moto2 com a KTM.
Com dois títulos mundiais conquistados, a KTM não deixou Pedro Acosta à mercê dos ataques de fabricantes rivais e rapidamente garantiu a sua subida a MotoGP em 2024. Um processo que mais parecia uma ‘novela’, pois a marca austríaca não tinha motos suficientes em pista para acolher todos os pilotos sob contrato. Tudo terminou com a saída de Pol Espargaró para a equipa de testes, com Pedro Acosta a encontrar espaço para integrar a Red Bull GasGas Tech3.
O impacto do jovem talento espanhol na categoria foi imediato e, claro, sendo um talento em evolução, a KTM decidiu não esperar e garantir que o piloto vai permanecer aos comandos da RC16, mas desta feita a partir de 2025 integrado na equipa de fábrica Red Bull KTM Factory.
Com a confirmação do novo contrato de Pedro Acosta com a KTM, o plantel de MotoGP a partir de 2025 continua a ficar mais definido, embora continuem a existir muitos lugares livres e que por isso permitem que se desenhem inúmeros cenários sobre para onde vão diversos pilotos.
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