Mototurismo: BMW GS Experience na Normandia

Já na sua quarta edição, o BMW GS Experience 2019 levou a imprensa nacional até ao Norte de França, à Normandia, para quatro dias de aventura, aos comandos das mais recentes GS’s, desde a pequena 750 à maior 1250 Adventure. 

Texto Domingos Janeiro • Fotos João Vasco –

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O que diz a história

A Batalha da Normandia, cujo nome de código era Operação Overlord, foi a invasão das forças dos Estados Unidos, Reino Unido, França Livre e Aliados na França ocupada pelos alemães na Segunda Guerra Mundial, em 1944. Foi uma decisão politica para manter a liberdade na Europa. Setenta e cinco anos depois, esta continua a ser a maior invasão marítima da história, com quase três milhões de soldados a cruzarem o Canal da Mancha, partindo de vários portos e campos de aviação na Inglaterra, com destino à Normandia, na França ocupada. Os primeiros planos da invasão aliada a França começaram a ser discutidos num encontro entre Winston Churchill com o presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt em Casablanca, em Janeiro de 1943.

Neste encontro, chegaram à conclusão que não havia condições para um desembarque na França, mas ficou decidido que o tenente- general inglês Frederick Morgan ficava encarregado da elaboração de um plano de assalto detalhado. Em Agosto de 1943, numa nova conferência de líderes aliados no Quebec, Morgan apresentou o plano de invasão da Normandia: um documento com o nome de código de Operação Overlord, que previa um desembarque em Maio de 1944. Em Dezembro de 1943, o general norteamericano Dwight D. Eisenhower é nomeado comandante supremo da Força Expedicionária Aliada.

Fica também definido que a frente de desembarque teria mais de 80 quilómetros e que o ataque seria feito entre Cherbourg e a foz do rio Sena. Os múltiplos contratempos da operação ditaram que fosse adiada para Junho. A invasão da Normandia começa com a chegada de paraquedistas na noite anterior ao dia 6 de Junho de 1944, com bombardeamentos aéreos e navais, acompanhados por um assalto anfíbio bem cedo, na manhã seguinte. Os exércitos, divididos, tinham, como objectivo, as praias com nome de código Omaha e Utah para os americanos e Juno, Gold e Sword para os anglo-canadianos. Do mar, 1 240 navios de guerra abriram fogo contra as linhas de defesa. Do céu, caíram toneladas de bombas dos dez mil aviões que participaram da operação. Naquela data, 155 mil homens dos exércitos dos Estados Unidos, Grã Bretanha e Canadá lançaram-se nas praias da Normandia, região francesa situada nas costas do Canal da Mancha, dando início à libertação da Europa.

As forças Aliadas que desembarcaram na Normandia, eram compostas por restos de forças dos Estados Unidos da América, da Grã-Bretanha e do Canadá. Transportados por uma frota de 14 200 barcos, protegida por 600 navios e milhares de aviões, asseguraram uma sólida entrada no litoral francês e, dali, partiram para expulsar os nazis de Paris e, de depois, marchar em direção à fronteira da Alemanha. A expressão Dia D continua a ser usada para a data de começo da invasão, em 6 de Junho de 1944. A Alemanha, por iniciativa de Rommel, esperando o desembarque aliado, procurou defender-se através da chamada muralha do Atlântico. Rommel, com sua grande experiência militar, previra que o desembarque aliado ocorreria nas praias a noroeste da França, tornando assim essa batalha um verdadeiro inferno para os Aliados, que sofreram pesadas baixas.

O ataque das praias foi mais sangrento na praia de Omaha e entre as praias de Utah e Gold, onde os soldados tiveram que enfrentar minas, arames farpados, canhões, os famosos obstáculos chamados “porcosespinhos” e tiros das metralhadoras alemãs. Para eles, era um milagre não serem mortos, quando a rampa dos barcos se abria. Sem contar o peso da carga dos soldados, carregados de equipamentos, havia o vento e as ondas a enfrentar antes mesmo de chegarem a terra. Os alemães, ficaram em desvantagem, entre outros motivos, pela incapacidade de prever a data da operação, e pela divergência quanto ao local do desembarque aliado. Rommel opinava que os Aliados escolheriam provavelmente a Normandia, mas Hitler estava convicto de que ela teria lugar mais ao norte, em Calais. Consumado o desembarque e a ruptura das defesas, os aliados ficaram com o caminho aberto para o coração da Europa ocupada e criaram a Segunda Frente.

A operação, no entanto, continuou por mais de dois meses na Normandia, com as campanhas para conquistar e manter as posições dos aliados. A batalha da Normandia teve fim com a queda de Chambois e a Liberação de Paris pelos Aliados.

Fonte: pariscityvision.com e Wikipédia

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