Com a aquisição da maioria do capital da MV Agusta, o grupo Pierer Mobility prepara-se para colocar a histórica marca italiana num novo caminho rumo a um futuro que continuará a contar com modelos naked e desportivas. Quem o diz é o CEO da casa de Varese, Hubert Trukenpolz.
O novo líder da MV Agusta conversou com o portal italiano Motociclismo.it , tendo aproveitado para, entre outras coisas, confirmar que a ‘sua’ marca vai mesmo apresentar novidades no Salão de Milão EICMA. Nomeadamente um novo motor tricilíndrico.
Este tipo de motor tem sido amplamente utilizado pela MV Agusta nos mais diversos modelos nos últimos anos, apostando em diferentes cilindradas, nomeadamente nos 800 cc e agora com a trail Enduro Veloce com 931 cc. Sem esquecer as exóticas Rush ou Superveloce, modelos que também conta com motor quatro cilindros em linha de 1000 cc.
Mas é no motor tricilíndrico que a MV Agusta claramente ‘aposta as fichas’. E Trukenpolz garante que uma nova geração desta unidade motriz será apresentada no evento italiano que se realiza nos primeiros dias de novembro.
De acordo com as palavras do CEO da MV, o grupo que adquiriu a marca italiana irá centrar as suas atenções em revitalizar a gama naked. Isso significa que estaremos prestes a conhecer uma nova geração da Dragster ou da Brutale. “Do nosso ponto de vista, a Brutale é um dos produtos mais importantes para a gama MV Agusta”, deixando assim antever que será este o modelo a estrear o novo motor.
No entanto, Hubert Trukenpolz deixa a ‘porta aberta’ para que para além da Brutale esta unidade motriz de nova geração venha a ser aplicada à família Dragster, uma decisão que parece óbvia a todos os que têm acompanhado a evolução da MV Agusta. E vai mesmo mais longe, adiantando que “Quem sabe se não veremos algo completamente novo!”.
Porém, o motor quatro cilindros em linha tem uma longa história de sucesso em Varese.
E por isso no futuro não deixará de integrar as opções que os clientes terão à sua disposição: “Certamente que os motores de três e quatro cilindros vão continuar a ser utilizados. Estamos contentes com este último motor (4 cilindros). É equilibrado, potente, com mais de 200 cv. Temos de o tornar compatível com as normas de poluição. De muitas formas é um desafio, mas pode ser feito”.
Depois de em março passado o grupo Pierer Mobility ter adquirido a maioria do capital da MV Agusta (50,1%), parece que o futuro da marca italiana está bem encaminhado, e em breve teremos muitas novidades.
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