Com uma equipa alinhada e convocada por Hugo Santos, o seleccionador nacional, mesmo em cima da hora Portugal marcou presença no passado fim‑de‑semana em mais uma edição do famoso Coupe de L’Avenir. Uma competição destinada a jovens pilotos que dão aqui os seus primeiros passos em provas internacionais e por onde passarm muitas das estrelas da actualidade, como por exemplo Jeffrey Herlings.
Realizada em Quiévrain na Bélgica a prova honra igualmente o nome do mítico Joel Robert o qual invoca no seu troféu e neste regresso á competição a formação nacional, que muito recentemente tinha conseguidos dois pódios nas 85 cc, fechou a contenda na 10ª posição entre os países presentes e contabilizando os resultados de todos os pilotos. Cumprindo a sua quinta edição consecutiva nos 1500 metros do traçado de Ferme des Monts em Baisieux esta foi a 49ª edição para a classe Open, 15ª para as 85 cc e sétima para as 65.
Nas 65 cc, a classe reservada aos mais jovens, a Federação de Motociclismo de Portugal fez-se representar por Guilherme Gomes, Guilherme Alves e Miguel Caridade que no seu primeiro grande ‘embate’ internacional face a nações com equipas e pilotos mais experientes conseguiram a nona posição final.
Nas 85 cc, com 14 nações em competição, foram Dinis Sousa, Guilherme Rocha e Gonçalo Cardoso a representar as cores nacionais e no final foi na 13ª posição que fecharam a jornada que ficou marcada pela maior representação global. Na Open o trio português foi composto por Pedro Rino, Andreas Carriço e Alex Almeida que fecharam as três corridas na 11ª posição global.
Um resultado que reflecte acima de tudo um ano de paragem quase total para o motocross juvenil no nosso país, mas que mais uma vez confirmou o potencial e vontade dos pilotos lusos em evoluir e crescer lado a lado com os melhores valores da mesma idade. Em 2022 será certamente mais visível o resultado das equipas nacionais.