Foi na penúltima ronda da temporada que os títulos das categorias de MXGP e MX2 ficaram entregues aos seus novos “donos”. O Mundial de Motocross passou pelo traçado de Maggiora Park para o Grande Prémio de Itália, que ajudou a clarificar as contas do campeonato, com Jorge Prado (Red Bull GasGas Factory) a estrear-se na lista de campeões da classe maior, enquanto Andrea Adamo (Red Bull KTM Factory) provou ser o mais forte entre as MX2.
Na classe principal, Romain Febvre era o único piloto que poderia ainda tentar impedir Jorge Prado de se sagrar campeão em 2023, mas o piloto espanhol garantiu o título de MXGP com uma vitória na primeira manga em Itália e beneficiando do abandono do rival.
De facto, Prado é um campeão dominador. Esta temporada de MXGP foi um testamento das capacidades do espanhol enquanto piloto de MX, tendo liderado o campeonato desde a primeira prova, amealhando 10 “pole positions”, liderando um total de 219 voltas, vencendo 14 mangas e subido ao pódio por 16 vezes.
Este é o terceiro título mundial de Jorge Prado, e uma estreia para a GasGas que vê a sua MC 450F bater a forte concorrência.
Nas MX2, e a correr perante o seu público, Andrea Adamo, terminou em terceiro lugar por duas vezes no GP de Itália, e com isso garantiu uma margem pontual suficiente para conquistar o título nesta categoria sempre muito competitiva e onde pontificam os melhores pilotos jovens que ambicionam subir à classe rainha MXGP.
O italiano da KTM beneficiou da queda do companheiro de equipa Liam Everts para garantir a conquista do campeonato, mesmo não tendo conseguido vencer nenhuma das mangas em Maggiora Park. Um título que consagra novamente a KTM entre os melhores nesta categoria do motocross mundial, e que coloca Adamo entre a elite dos grandes campeões.
A temporada do Mundial de Motocross terminará no fim de semana de 22 a 24 de setembro no circuito Matterley Basin, casa do Grande Prémio da Grã-Bretanha.
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