Com o 26º Portugal de Lés-a-Lés cada vez mais próximo de arrancar e com as inscrições ainda abertas (clique aqui para garantir já o seu lugar!), a Comissão de Mototurismo da Federação de Motociclismo de Portugal (FMP) está a ultimar os detalhes deste que é o maior evento de mototurismo da Europa!
Cerca de 2000 motociclistas aventureiros vão percorrer estradas e caminhos pouco conhecidos de Portugal, numa viagem de vários dias e que tem o seu início em Portimão a 6 de junho e apenas terminará no outro extremo do país, em Penafiel, a 9 de junho.
Com o reconhecimento do percurso das várias etapas do Portugal de Lés-a-Lés concluído, conforme a Revista Motojornal aqui publicou, a organização do evento viu-se na contingência de divulgar um esclarecimento sobre o percurso. Em particular devido às possíveis dificuldades do percurso.
Em resposta às dúvidas apresentadas por diversos motociclistas, a Comissão de Mototurismo da FMP publicou na página oficial do Lés-a-Lés no Facebook o seguinte texto, que partilhamos na íntegra de seguida.
“Sobre as dificuldades do percurso do 26° Lés-a-Lés houve já algumas reações de preocupação, pelo que, vimos esclarecer que os caminhos de terra só vão existir no início da primeira etapa, são no total de pouca extensão (meia dúzia de km) e muito fáceis, ou seja, planos, de piso regular (como as imagens mostram – clique para ver as imagens) e sem qualquer obstáculo, pois até a ribeira do Vascão será atravessada num local de caudal com menos de um palmo de água e com piso liso de cimento. De qualquer forma, para quem queira por qualquer motivo evitar esses caminhos, o “road-book” terá as alternativas para seguir por asfalto.
Quanto ao percurso na sua globalidade, com cerca de 1200 km, aquilo que se vai passar será uma primeira etapa com a travessia da zona montanhosa algarvia na diagonal e por estradas a darem uma excelente perspetiva paisagística do Algarve montanhoso, a que se seguirão as planícies alentejanas numa etapa comprida, mas com muitas paragens nos chamados Oásis.
A segunda etapa é menos exigente em termos de condução, ou seja, é menos sinuosa e vai estender-se sobretudo pelas planícies alentejanas e beirãs com uma incursão pela Extremadura espanhola. A terceira etapa apesar de ser a mais curta (cerca de 360 km) é a mais “trabalhosa” e ao mesmo tempo a mais “prazerosa” em termos de condução, com muitas serras para atravessar e obviamente com paisagens de “cortar a respiração” da Covilhã até Penafiel.
Resumindo: vamos ter um Lés-a-Lés feito à medida de quem gosta mesmo de andar de moto com algum condimento de superação e ao mesmo tempo de usufruir deste belo país que temos; este sempre foi o objetivo do Lés-a-Lés. E para começar bem, logo no dia 6 durante o passeio de abertura pelo concelho de Portimão, o AIA – Autódromo Internacional do Algarve (Circuito de Portimão) vai abrir as suas portas aos participantes do Lés-a-Lés, mas não… obviamente não será para andar na pista, até porque o circuito estará alugado para testes, mas sim para sentirem o ambiente interior deste já internacionalmente famoso circuito, o que é uma oportunidade que pouca gente tem.
Se ainda não se inscreveu nesta grande aventura que será o 26º Portugal de Lés-a-Lés, ainda está a tempo… garantimos 4 dias inesquecíveis”.
Fique atento a www.motojornal.pt para estar sempre a par de todas as novidades do mundo das duas rodas. A não perder!