Sob a égide da Comissão de Mototurismo da Federação de Motociclismo de Portugal (FMP), o Portugal de Lés-a-Lés, quer na sua vertente “on road” que também na sua variante “off road”, tem vindo a aliar as viagens de moto com momentos culturais, mas também com iniciativas que permitem proteger o nosso país.
Ao longo dos anos, milhares de árvores autóctones foram plantadas pelos motociclistas que participam no Portugal de Lés-a-Lés Off Road, numa iniciativa que visa apoiar uma reflorestação mais adequada do território nacional. Uma missão vital tendo em conta os muitos incêndios e outras situações que têm destruído as nossas florestas.
Este projeto do Portugal de Lés-a-Lés pretende alertar para a necessidade de revitalização da floresta portuguesa, extremamente flagelada pelos fogos, e de o fazer da forma mais correta, apostando na sensibilização das populações por onde passa a caravana.
Uma iniciativa particularmente relevante para consciencializar os mais jovens, que não conseguem esconder o entusiasmo durante a entrega e plantação de novas árvores junto a estabelecimentos escolares, espaços públicos, e muitas outras árvores que serão plantadas nos seus concelhos.
Desta feita, paralelamente à 8ª edição do Portugal de Lés-a-Lés Off Road, entre 1 e 4 de outubro, vai decorrer a 5.ª Campanha Reflorestar Portugal de Lés-a-Lés.
Ação de sensibilização que levará centenas de árvores às crianças e jovens dos concelhos atravessados por este evento turístico, sem fins competitivos, acompanhadas de uma banda desenhada explicativa das vantagens das espécies autóctones.
Assim, ainda antes do arranque da caravana para a longa viagem, na tarde de 29 setembro, a partir das 14H00, o Parque da Cidade de Penafiel será alvo de grande animação, com a presença de cerca de uma centena de alunos do 1º ciclo do ensino básico.
Acompanhados por professores e assistentes operacionais, os mais jovens “motociclistas” ajudarão a plantar 2 amieiros, 2 freixos e 6 tramazeiras, ouvindo uma animada explicação sobre as vantagens das espécies autóctones.
Uma experiência que se repetirá nos dias seguintes, aquando das paragens na Figueira da Foz, Estremoz e Portimão, pontos de chegada de cada uma das três etapas que fazem parte desta aventura “off road”.
Desta forma a organização continua a reforçar a sua posição dentro do panorama motociclístico nacional, apresentando um evento onde, mais do que apenas andar de moto, descobrindo o Portugal profundo através de percursos menos conhecidos, é possível lutar por melhorar o nosso país e, neste caso, recuperar um pouco da floresta e das nossas paisagens.
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