Portugueses com arranque cauteloso no Dakar

Sem exageros e riscos desnecessários. Assim entraram os portugueses no Dakar 2019. Os nove pilotos lusos – nesta lista contabilizamos Sebastian Buhler que está com bandeira alemã porque ainda não conclui o processo de dupla nacionalidade e também Fausto Mota que compete com bandeira espanhola por residir no país vizinho – atacaram a primeira especial deste Dakar com redobrada cautela e todos eles fecharam o dia sem grandes sustos.

Paulo Gonçalves foi o melhor português ao fechar os 85 quilómetros da especial com o 11º tempo a pouco menos de sete minutos de diferença do seu colega de equipa, Joan Barreda, revelando na chegada a Pisco estar…’Muito satisfeito por ter terminado a primeira especial desde Dakar 2019 sem qualquer problema. Abordei a especial com muita cautela e um ritmo mais lento sem correr qualquer risco desnecessário. Agora tenho que pensar nas especiais uma a uma, cuidadosamente, melhorando o ritmo e boas sensações.’

Joaquim Rodrigues guarda ainda na memória a queda na especial de abertura do Dakar 2018 – que o deixou fora de corrida com sequelas que ainda ‘carrega’ um ano depois e foi 23º no final do dia logo atrás do seu cunhado na classificação lusa. Mário Patrão foi o 37º na primeira etapa como piloto oficial e o estreante António Maio foi 41º na frente de Buhler, o 42º. Ainda nos 50 primeiros terminou David Megre, o 45º neste primeiro dia de Dakar. Fausto Mota foi o 63º e os dois ‘mallet moto’ – Miguel Caetano e Hugo Lopes – emigrante luso que cumpre aqui o sonho de participar no Dakar – foram respectivamente 98º e 111º. Um arranque seguro antes do primeiro ’embate’ mais forte com o Dakar, já na segunda etapa.

Classificação portugueses (após 1ª etapa)