António Maio sofreu uma queda ao quilómetro 30 da quarta etapa do Dakar 2020, que se disputou hoje entre Neom e Al-`Ula, na Arábia Saudita. Este infortúnio acabou por deixar a Yamaha de competição bastante danificada sendo que o volante e braço oscilante da moto ficaram partidos. O piloto de Borba conseguiu, no entanto, encontrar uma solução provisória que lhe permitiu fazer cerca de 400 km e com muita persistência chegar ao acampamento e terminar a especial de 459 km.
O capitão da GNR não sofreu qualquer mazela física, mas os objetivos para este Dakar 2020 ficaram um pouco comprometidos uma vez que António Maio desceu para o 36º posto da classificação geral das motos. Ainda assim, António Maio não desanimou e vai tentar encontrar uma solução em conjunto com o seu mecânico para conseguir arrancar para a especial de amanhã: “hoje não foi um dia fácil. Tive uma queda logo ao quilometro 30 da especial que fisicamente não me afetou, mas que deixou a moto muito maltratada porque andou aos trambolhões nas pedras e foi difícil conseguir colocá-la novamente a andar. Fiz os possíveis para a arranjar. Coloquei umas cintas no volante e assim consegui chegar ao acampamento. Foi uma grande vitória ter chegado ao fim desta especial que foi bastante dura”, revelou António Maio.
Realiza-se amanhã a quinta etapa do Dakar 2020 que vai conduzir os concorrentes a um percurso predominantemente dominado pela areia onde as rochas gigantescas servirão como pontos de referência para evitar erros de navegação. Neste dia, que terá 353 km cumpridos ao cronometro, as descidas acentuadas vão obrigar a dar uso a técnicas de condução ainda mais avançadas.
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