Qualquer condutor tem de cumprir um determinado conjunto de regras definidas no Código da Estrada. Seja um motociclista, um condutor de automóvel ou qualquer utilizador de outro tipo de veículo, há regras que devem ser cumpridas. E os radares de controlo de velocidade, como os que estão a ser implementados em Lisboa até final do ano, são uma ferramenta muito popular para tentar dissuadir os condutores portugueses.
Porém, quase todos os motociclistas já passaram por momentos mais delicados devido a um automobilista que estava a conduzir e falar / manusear o seu telemóvel. Algo que em nada tem a ver com questões relacionadas com a velocidade.
Os motociclistas sabem que nem mesmo os radares de controlo de velocidade são capazes de “caçar” os condutores de automóveis, que dentro do espaço físico proporcionado pela sua “jaula metálica” de quatro rodas, muitas vezes adotam comportamentos expressamente proibidos pelo Código da Estrada e que causam acidentes.
Manusear e falar ao telemóvel é um desses comportamentos perigosos, o que, muitas vezes, como infelizmente bem sabemos, leva a acidentes que envolvem não só outros automóveis, como principalmente motociclos, pois os condutores que falam ao telemóvel não se apercebem do motociclo.
Atualmente os radares de nova geração já são capazes de detetar uma série de infrações, e apresentam um raio de ação bastante alargado. Porém, está em fase de testes uma nova geração de radares anti telemóvel que será capaz de “caçar” os condutores de automóveis que continuam a insistir em falar ao telemóvel e manusear este aparelho enquanto conduzem.
Na Alemanha este tipo de radar especial já está em funcionamento, ainda que apenas numa fase inicial de testes. Noutros países como Austrália os radares anti telemóvel já estão em pleno funcionamento.
Os resultados são encorajadores, e em pouco tempo vários condutores de automóveis foram apanhados a usar o telemóvel quando não deviam.
Ao contrário dos habituais radares de controlo de velocidade que têm vindo a “nascer como cogumelos” em Portugal, principalmente nos grandes centros urbanos, estes radares especiais de nova geração contam com um software avançado que lhes permite detetar se o condutor do automóvel está a usar o telemóvel durante a condução.
Mesmo que não esteja com o aparelho colado ao ouvido, o radar irá perceber!
Talvez estes radares anti telemóvel sejam os radares que fazem falta em Portugal, de forma a reduzir a quantidade de acidentes que envolvem motos, e não só, provocados por automobilistas que insistem em usar e manusear os seus telemóveis enquanto conduzem.
